A 15a edição do Mundial de Esportes Aquáticos acabou na tarde deste domingo (4), com um saldo final de cinco novos recordes mundiais – todos no feminino. Os Estados Unidos saíram da competição com o maior número de medalhas (29) e o maior número de ouros (13). O Brasil terminou na oitava posição do quadro de medalhas, com cinco no total, e duas de ouro – conquistadas por Cesar Cielo, Felipe Lima e Thiago Pereira, na melhor performance de todos os tempos do país.
Katie Ledecky foi o grande nome da competição. A norte-americana de 16 anos levou quatro outros, sendo três de provas individuais, e estabeleceu dois novos recordes mundiais fortíssimos. A nadadora é uma das melhores fundistas da história desde Janet Evans, nadando pela primeira vez para baixo de 4’00 no 400 livre sem trajes tecnológicos e batendo 8’13 pela primeira vez no 800 livre. Ruta Meilutyte também não fica muito atrás. Com dois novos recordes mundiais, estabelecidos nas provas de 50 e 100 peito, ela é agora a mulher a ser batida nas provas de peito. Essas que aliás foram as mais fortes da competição – todos os recordes caíram, das mãos de Ruta, Yulia Efimova e Rikke Pedersen.
No masculino, Sun Yang foi o grande nome da competição, com três ouros conquistados, nas provas de 400, 800 e 1500 livre – mas comparado a Katie, as marcas não foram tão fortes.
Nas 20 provas disputadas n0 masculino, apenas cinco tiveram tempos melhores do que as Olimpíadas de Londres e a última edição do Mundial – no feminino, isso aconteceu em 10 provas. Comparando apenas com o último Mundial, as provas femininas foram mais fortes em Barcelona do que em Shangai em todos os eventos individuais, enquanto no masculino isso aconteceu em apenas sete provas.
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