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  • O importante final de temporada

    14/10/2012 por Guilherme Daolio em Notícias, Opinião, Tênis / Sem comentários

    Há dois anos, Novak Djokovic iniciava sua espetacular arrancada rumo ao primeiro lugar do ranking mundial. Foi vice-campeão do US Open, faturou a taça em Pequim, fez semifinal em Xangai, final na Basiléia e no Masters Finals. De quebra faturou a Copa Davis com a Sérvia. Daí em diante todos já sabem a história. Série incrível de vitórias, títulos em todos os torneios até Roland Garros e um pouco mais tarde alcançou o tão sonhado – e até então inesperado – número um.

    Djokovic faturou o Masters 1000 de Xangai

    No ano passado, Roger Federer fez semifinal no Us Open, levantou o caneco na Basiléia, repetiu o triunfo no Masters 1000 de Paris e ainda faturou o Masters Finals em Londres. Começou 2012 e o suíço continuou embalado, fez grandes campanhas nas quadras duras, foi bem no polêmico saibro azul e hoje é novamente o número um do mundo, contrariando aqueles que cravavam sua aposentadoria precoce.

    Nesta temporada quem está se destacando é Andy Murray. No início do ano a parceria com Ivan Lendl demorou um pouco a engrenar, mas quando os dois se acertaram o britânico decolou. Após alcançar a final de Wimbledon e vencer o primeiro set diante de Federer, Murray foi campeão olímpico em Londres, conquistou seu primeiro Grand Slam no US Open, fez semifinal em Tóquio e neste domingo perdeu cinco match points contra Djokovic na decisão do Masters 1000 de Xangai.

    Ainda teremos pela frente o ATP 500 da Basiléia, o Masters 1000 de Paris e o Masters Finals em Londres. Com a contusão de Nadal, Murray já assumiu o terceiro lugar no ranking mundial. Ninguém aqui está falando que o escocês chegará ao topo da lista, até porque a distância para Federer e Djokovic ainda é enorme, mas que Murray tem talento e está em evolução constante é indiscutível.

    Na final em Xangai, perdeu para Djokovic na parte mental. Mas se compararmos aquele Murray no eterno quarto lugar do ranking e conformado sempre em parar nas semifinais dos grandes torneios com o tenista de hoje, é notável o quanto cresceu como atleta. Sem dúvida há a mão de Lendl nesse crescimento, mas há também um amadurecimento natural do próprio. Amadurecimento esse que Djokovic, por exemplo, passou duas temporadas atrás.

    Azarenka levantou o 6º troféu em 2012

    Nos confrontos diretos, Murray tem vantagem diante de Federer e pequena desvantagem para Djokovic. Com Nadal ele ainda está bem atrás, mas nos últimos tempos conseguiu fazer frente aos até então intocáveis do tênis mundial. Já incomoda e muito o trio de ferro. Não há dúvida que hoje todos estão de olho em Murray.

    Raquetadas – Entre as mulheres o ano é mesmo de Victoria Azarenka. A bielorrussa faturou na Áustria o sexto troféu da temporada e parece que só Serena Williams pode incomodá-la. O problema é que a norte-americana joga poucos torneios por ano e seu físico já não suporta um calendário tão cheio quanto o da líder do ranking. Em Estocolmo, nessa semana, Thomaz Bellucci tem talvez a maior chance de anotar sua primeira vitória desde a Copa Davis. Com uma boa chave pela frente, pode alcançar as quartas de final no ATP 250 sueco. Nos resta torcer.

     

    Guilherme Daolio é Jornalista e Radialista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Apaixonado por tênis por influência de seu pai, acompanha o esporte desde pequeno. No momento em que Djokovic, Federer e Nadal polarizam as quadras, Guilherme arrisca suas raquetadas por aqui. Novidades, projeções, análises, informações, apostas e tudo que envolva a bolinha amarela vira assunto.

    O nosso colunista já passou pela Rede Record e pelo Portal IG. Hoje é editor de texto da ESPN Brasil e louco por tênis.

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