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    25/11/2012 por Guilherme Daolio em Opinião, Tênis / Sem comentários

    Para os líderes do ranking mundial a temporada já acabou. A decisão da Copa Davis entre Espanha e república Tcheca foi o golpe final de uma temporada recheada de emoções e surpresas. Mas para aqueles que se encontram um pouco mais atrás, pontos fundamentais estarão em jogo a partir desta quarta-feira em São Paulo.

    Hanescu comanda o grupo Amarelo

    O Ginásio do Ibirapuera recebe pelo segundo ano consecutivo o Challenger Finals, torneio que reúne os tenistas que obtiveram melhores resultados neste nível de competição durante a temporada. Muitos tenistas classificados desistiram de vir até o Brasil e a lista de qualificados acabou encabeçada pelo italiano Paolo Lorenzi, seguido por Victor Hanescu (ROM), Ruben Ramirez-Hidalgo (ESP), Aljaz Bedene (ESL), Adrian Ungur (ROM), Gastão Elias (POR) e Guido Pella (ARG). Junta-se a eles o brasileiro Thomaz Bellucci, novamente convidado da organização.

    Ausências sentidas em São Paulo serão as do eslovaco Martin Klizan, do polonês Jerzy Janowicz e do japonês Tasuma Ito. O primeiro faturou inclusive um troféu de ATP 250 neste final de temporada. Ito está jogando em alto nível há um bom tempo, enquanto Janowicz surpreendeu o mundo ao alcançar a decisão do Masters 1000 de Paris no começo do mês.

    A competição será no estilo round-robin, igual ao ATP Finals. Quatro tenistas em cada chave se enfrentam e os dois melhores passam às semifinais. Neste domingo foram sorteados os grupos. No Verde ficaram Bellucci, Hidalgo, Ungur e Pella. No Amarelo, Lorenzi, Hanescu, Bedene e Elias. Serão quatro jogos por dia na fase de classificação e os ingressos não passam de dez reais.

    Bellucci entra como franco favorito. Apesar do piso rápido, não deverá encontrar dificuldades para se classificar,

    Bellucci lidera o Grupo Verde

    ainda mais em um grupo de “saibristas” como ele. Deve passar em primeiro com Hidalgo em segundo. Do outro lado, Hanescu e Lorenzi devem sobressair. Podem parecer meros pontos no final da temporada, mas para Bellucci significa muito mais. O paulista aparece em 33º no ranking mundial e busca terminar entre os 32, o que garantiria vaga como cabeça de chave no Australian Open, em janeiro. Motivação melhor não poderia existir.

    Cada vitória durante a fase de classificação vale 15 pontos, enquanto os vencedores das semifinais somam mais 30 pontos e o campeão leva mais 50 pontos. Ou seja, o campeão invicto pode garantir 125 pontos. O torneio distribui US$ 220 mil em prêmios.

     

    Guilherme Daolio é Jornalista e Radialista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Apaixonado por tênis por influência de seu pai, acompanha o esporte desde pequeno. No momento em que Djokovic, Federer e Nadal polarizam as quadras, Guilherme arrisca suas raquetadas por aqui. Novidades, projeções, análises, informações, apostas e tudo que envolva a bolinha amarela vira assunto.

    O nosso colunista já passou pela Rede Record e pelo Portal IG. Hoje é editor de texto da ESPN Brasil e louco por tênis.

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