
Difícil acreditar, mas esse dia chegou: teremos um 200 borboleta em Mundial sem Michael Phelps. Desde 2001, quando bateu seu primeiro recorde mundial, Phelps venceu a prova cinco vezes nessa competição (aproveitamento de 100%; em Montreal-2005 ele não disputou a prova) e só foi batido em grandes torneios uma vez. Seu algoz, Chad Le Clod, é um dos favoritos ao ouro em Barcelona, e representa a nova geração da prova.
Daniel Gyurta já conquistou tudo: bicampeão mundial, campeão olímpico, batendo na ocasião o forte recorde mundial, fenômeno precoce que correspondeu às expectativas. Ainda assim, o húngaro que assombrou o mundo com o final de prova fenomenal nas Olimpíadas de Atenas, quando ainda tinha 15 anos, tem uma motivação forte em Barcelona-2013: recuperar seu recorde mundial
O 100 peito será disputado com a sentida ausência de Alexander Dale Oen, campeão em 2011 e que morreu tragicamente em maio de 2012. Seu amigo e campeão olímpico, Cameron van der Burgh – que homenageou o amigo ao vencer em Londres – seria o favorito para a prova em Barcelona, não fosse sua lesão no joelho que talvez o tire do Mundial.
O 50 peito masculino não terá o último campeão mundial para defender seu título. O brasileiro Felipe França foi mal no Maria Lenk, e ficou longe da classificação para a prova em que já foi recordista mundial. Sem ele, o Brasil será representado à altura por João Gomes, em ótima fase: depois de ficar fora das Olimpíadas
Katie Ledecky ainda era uma promessa nas categorias de base dos EUA na última edição do Mundial, em 2011. Aos 14 anos, a norte-americana já era uma das melhores fundistas de seu país, mas não se imaginava que dominaria o absoluto tão rápido. Depois de se classificar e ganhar as Olimpíadas com 15 anos, Ledecky faz sua estreia em Mundiais de piscina longa.
Leonardo de Deus tem 22 anos e, nas suas palavras, “já viu tudo que tinha que ver”. Atleta do Corinthians desde o início do ano, Leo viaja na sexta-feira para seu segundo Mundial de piscina longa. Nesta entrevista, em que fala de sua trajetória, do momento difícil pós Olimpíadas de Londres, da escolha do Corinthians e faz planos para frente: “Eu penso todos os dias em 2016″
Difícil apontar favoritos nessa prova não olímpica. O bicampeão mundial (Liam Tancock) não estará em Barcelona para defender o título, e tanto os franceses como os norte-americanos são bons e velozes para levar o ouro. A prova está muito aberta
Em seis edições com disputa do 800 livre masculino, prova não olímpica, a Austrália venceu três vezes e a China duas. Este ano, os chineses estão perto de empatar, feito que deve acontecer pelas mãos de Sun Yang. Embora não tenha o melhor tempo do ano, Sun é favorito absoluto e busca o recorde mundial da prova, feito com trajes em 2009 pelo seu conterrâneo Zhang Lin.
Entre velocistas, especialistas em 100 livre e meio fundistas, o 100 livre feminino reunirá alguns dos principais nomes da natação mundial em busca do ouro. É difícil fazer um palpite até mesmo para quem serão as três medalhistas. Uma breve análise das principais concorrentes
Assim como no 400 medley, a pergunta aqui é se alguém consegue parar a chinesa Ye Shiwen – e se ela repetirá o desempenho espetacular de Londres-2012. Sua principal adversária é Alicia Coutts, atual vice campeã olímpica e mundial, mas pesa contra ela o calendário de provas – no mesmo dia, ela tem a final do 100 borboleta para nadar, prova em que é uma das favoritas ao pódio