
Por um lado, Matt Greevers é o homem a ser batido na prova – campeão olímpico e dono da melhor marca da história sem trajes – por outro, Greevers não chega a ser favorito absoluto. Nos Trials dos EUA, o nadador foi batido por David Plummer e ficou a mais de um segundo de sua melhor marca, também sentindo a ressaca do ano pós olímpico.
O domínio norte-americano nesta prova é incrível: são nove ouros em 14 disputas do 200 costas em Mundiais, sendo sete deles consecutivos, de Perth-1998 a Shangai -2011. A hegemonia se repete em Olimpíadas, com os EUA ficando com o ouro desde 1996. Será que Ryan Lochte e Tyler Clary manterão a hegemonia, ou algum japonês estragará a festa?
A prova de 200 peito estará desfalcada de sua principal estrela no Mundial de Barcelona. A atual campeã olímpica e recordista mundial, Rebecca Soni, não estará na piscina para defender seu título conquistado em Shangai – Soni decidiu tirar esse ano para descansar e não está competindo. Sem Soni, a briga pelo ouro fica aberta. E mesmo sem a estrela, acredito que essa deve ser uma das provas mais acirradas e fortes do Mundial, em função da motivação das nadadoras que buscam o título
O 200 livre masculino já começa desfalcado no Mundial. Além de não termos o aposentado Michael Phelps, bicampeão mundial da prova, o atual vice campeão olímpico Sun Yang e o campeão olímpico Yannick Agnel disseram que não nadarão a prova. Com ou sem Yannick Agnel, Ryan Lochte é um dos favoritos ao ouro, embora não esteja em seu melhor momento
A comparação com o desempenho da última edição, em 2011, é inevitável: na ocasião, foram dois ouros, conquistados por Emanuel e Alison (que aqui terminaram em quarto, depois de perder a semifinal para Ricardo e Álvaro) e Juliana e Larissa. A diferença não esteve só nas medalhas: no feminino, tivemos apenas uma dupla nas oitavas de final, o pior resultado desde o primeiro Mundial da modalidade
Há três semanas do Mundial de Barcelona, principal competição da natação este ano, Thiago Pereira e César Cielo saíram com medalhas do Aberto da França, tradicional torneio do calendário europeu. Os principais nadadores do Brasil saíram de Vichy com três medalhas.
Um esporte de verdade só existe se é formado por atletas de verdade. Atletas que entendem que estar em uma final, qualquer que seja, é sempre uma honra e deve ser tratada como tal. Um atleta de verdade, como Murray, sabe perder. Você sabe o que é levantar todos os dias, segunda, terça, quarta, quinta, sexta e sábado, pegar sua mochila e ir treinar, sabendo que talvez tenha desperdiçado a chance sua vida? E continuar fazendo isso na outra semana, e na outra, o ano inteiro?
A tradicional seleção húngara levará 17 nadadores para o Mundial de Barcelona. Em 14 edições de Mundial, o país é o oitavo que mais ganhou medalhas de ouro (24), com atuação forte especialmente em provas de medley e peito. A seleção chega a Barcelona depois de uma atuação razoável nas Olimpíadas de Londres, de onde saiu com duas medalhas e 12 finais, capitaneado pelo time masculino
Lili e Bárbara Seixas conquistaram o bronze no Mundial de vôlei de praia, disputado em Stare Jablonki, na Polônia. É a primeira medalha das duas atletas em Mundiais adultos, e a primeira do Brasil em uma competição desse porte no início do ciclo olímpico.Juntas, as duas haviam conquistado o título Mundial sub 21 em 2007.
No último final de semana, o Brasil participou da Copa do Mundo de rugby sevens, modalidade que passará a ser olímpica nas Olimpíadas de 2016. As meninas terminaram na 13ª posição, com duas derrotas (Espanha e EUA) e uma vitória (Fiji) na primeira fase, e uma derrota (China) na disputa pelo nono lugar. Há quatro anos, a seleção havia sido 10ª na Copa do Mundo disputada em Dubai.