Na reedição da final dos Jogos Olímpicos de Pequim, a Espanha até que tentou mudar a história, mas não conseguiu derrotar os EUA. Com excelentes atuações de Kevin Durant e LeBron James, os americanos fizeram 107 x 100, confirmaram o favoritismo e conquistaram a décima quarta medalha de ouro olímpica para o país na modalidade.
A soberania americana nesses jogos pode ser vista através de alguns números. Foram 115,5 pontos por jogo (destaque para o recorde de pontos em uma única partida, 156 e os 126 pontos contras os hermanos), 59,5 % de aproveitamento das bolas de dois pontos e 44% nas de três pontos (129 tiros certeiros durante toda a competição).
Antes dos jogos começarem, Kobe Bryant disse que esse time dos EUA poderia bater o Dream Team de Barcelona 92 e foi zombado por isso. Porém, com esses números, uma coisa ficou clara: a diferença técnica, tática e física desse selecionado é proporcional à daquele time. Muito se falou sobre uma possível dificuldade dos americanos teriam ao enfrentar alguns adversários (Espanha, Argentina, Rússia) acostumados com o estilo de jogo da FIBA, mas o que se viu em Londres foi uma aula de basquete com o selecionado norte americano.
Já na disputa pelo bronze, a Argentina que tentava conquistar sua terceira medalha olímpica consecutiva caiu diante da Russia, 81 x 77. Dificilmente essa geração de ouro argentina jogará os jogos do Rio em 2016.
Os jogos de Londres terminaram e vão deixar saudades.
Gustavo Battaglia apaixonou-se pelo basquete assistindo aos Jogos Olímpicos de 1992, quando viu o Dream Team passeando em Barcelona. Hoje é técnico e consultor de basquete, e escreve no blog Homens Brancos não sabem blogar
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