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  • Análise: boxe brasileiro chega às Olimpíadas com grandes chances de medalha

    13/06/2012 por Beatriz Nantes em Boxe, Londres 2012, Notícias / Sem comentários

    Uma das modalidades que mais cresceu no último ciclo olímpico foi o boxe. O Brasil vai a Londres com nove classificados de 13 categorias, sete homens e duas mulheres. Mais do que a representatividade nas classes, a qualidade da equipe chama atenção, com todos os atletas chegando aos Jogos com chances reais de subir ao pódio. O país já tem uma medalha no boxe, conquistada em 1968, por Servílio de Oliveira.

    O principal nome é Everton Lopes, campeão mundial ano passado na categoria 64kg e prata nos Jogos Pan Americanos de Guadalajara, quando perdeu para aquele que deve ser seu maior adversário em Londres: Roniel Iglesias, cubano campeão Mundial em 2009 e medalhista nas Olimpíadas de Pequim. Quando Everton venceu o Mundial, o cubano perdeu precocemente na primeira rodada para Denys Berinchyik, que acabaria perdendo de Everton na final e ficando com a prata.  Os três são os favoritos para a prova, juntamente com o britânico que competirá em casa, Tom Stalker, e o mongolês Munkh Uranchimeg, ambos bronze no último Mundial.

    Esquiva Falcão (75kg) também foi medalha no último Mundial, terminando em terceiro. Filho do lendário Touro Moreno, fará sua estreia olímpica em Londres e está confiante para subir ao pódio após um ciclo onde participou de competições internacionais, considerado um dos fatores cruciais para a melhora no desempenho brasileiro no período. Os favoritos em Londres serão o japonês Ryota Murata, de quem Esquiva perdeu na semifinal do Mundial e Evhen Khytrov, o campeão mundial.

    Yamaguchi Falcão (81kg) é irmão de Esquiva e conquistou a vaga no pré olímpico das Américas. Ele caiu nas oitavas de final no último Mundia, para Elshod Rasulov, que acabou ficando com o bronze e chega a Londres como um dos favoritos. Em entrevista ao blog Brasil em Londres, Yamaguchi disse que chegou à luta muito desgastado fisicamente, mas que este ponto já foi corrigido para Londres. Outro que chega aos Jogos como homem a ser batido é Julio Cesar La Cruz, campeão mundial, e que Yamaguchi conhece bem: perdeu do cubano a final do PAN de Guadalajara.

    Completam a equipe masculina Myke Carvalho, Robson Conceição, Julião Neto e Robenilson Jesus. Os quatro conquistaram a vaga no último pré olímpico. Myke já foi a duas Olimpíadas e nunca subiu ao pódio em Mundiais. Robson Conceição está muito forte, venceu o campeão olímpico Vasyl Lomachenko no último Mundial, mas um dia depois o resultado foi revisto em um lance polêmico até agora. Julião e Robenílson chegam como azarões, mas tem condições reais de surpreender se encaixarem a luta.

    Adriana e Roseli
    É difícil fazer previsões no feminino, que será disputado pela primeira vez em Olimpíadas. Adriana Araújo (60kg) é um grande nome. Ela venceu o Panamericano de boxe sete vezes, foi quinta no Mundial deste ano, perdendo nas quartas de final para a russa Sofya Ochigava, que acabou ficando com a prata. Como serão apenas 12 lutadoras por categoria, é possível que mesmo com apenas uma vitória a atleta já consiga o bronze (isso se a lutadora que derrotá-la na segunda fase chegar até o final).

    Algo parecido aconteceu com Roseli Feitosa. Campeã mundial na categoria até 81kg, ela reduziu o peso para se encaixar na categoria olímpica, 75kg. No pré olímpico, não venceu nenhuma luta, eliminada logo na primeira rodada, mas pelo critério de representatividade de continentes, acabou conseguindo uma das vagas mesmo assim, porque a atleta que a derrotou acabou chegando à final.

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