
Austrália e Grã Bretanha são os grandes nomes do triathlon mundial, introduzido no programa olímpico em 2000. No entanto, mesmo com o domínio nos campeonatos mundiais, nas Olimpíadas o equilíbrio é grande, e nenhum país até hoje tem mais de um ouro nos Jogos. O equilíbrio vale também pensando nos atletas individualmente, com as três edições mostrando resultados aparentemente surpreendentes – nunca um campeão mundial no ano anterior venceu os Jogos
O Brasil vai a Londres com nove classificados de 13 categorias, sete homens e duas mulheres. Mais do que a representatividade nas classes, a qualidade da equipe chama atenção, com todos os atletas chegando aos Jogos com chances reais de voltar ao pódio após 44 anos. O principal nome é Everton Lopes, campeão mundial ano passado na categoria 64kg
Olímpica desde a edição de 2000 em Sidney, a ginástica de trampolim tem vivido sob hegemonia chinesa desde a última edição dos Jogos, quando os anfitriões levaram os dois ouros em disputa. Nos três mundiais de lá para cá, a China também levou todos os ouros disputados, e os principais adversários devem ser o Japão no masculino e Canadá no feminino. O Brasil não terá representantes na modalidade
Emanuel e Alison lideram o ranking olímpico e são atuais campeões mundiais, chegando a Londres como um dos favoritos ao título, juntamente com os americanos Rogers e Dalhausser, campeões olímpicos em Pequim e bronze no último mundial, colados na dupla brasileira na segunda posição do ranking. Segunda dupla brasileira ainda não está definida, mas deve ser Ricardo e Pedro Cunha
O Brasil será representado por dois atletas na canoagem velocidade nas Olimpíadas de Londres, Erlon Souza e Ronilson Oliveira, que competem em dupla na prova de C2-1000 metros e querem chegar a final, algo que não acontece desde Atlanta-1996. Há uma chance de Niválter Santos, que é primeiro reserva das Américas e do Mundial, conseguir uma vaga a partir de alguma realocação
As duas duplas brasileiras, Juliana e Larissa e Maria Elisa e Talita, têm grande chances de manter o histórico impressionante do Brasil em Olimpíadas, com cinco medalhas nas quatro edições disputadas. As principais adversárias são as bicampeãs olímpicas Walsh e May e as chinesas Chen e Zhang, bronze em Pequim
China é o país a ser batido na competição – nas últimas Olimpíadas, levou o ouro por equipes no masculino e feminino e ficou com todos os lugares no pódio individual tanto entre os homens como entre as mulheres, domínio que se estendeu nos dois Mundiais disputados desde então. A hegemonia é tão grande que a disputa por uma vaga no time olímpico chinês é mais acirrada do que os próprios Jogos Olímpicos