Olímpica desde a edição de 2000 em Sidney, a ginástica de trampolim tem vivido sob hegemonia chinesa desde a última edição dos Jogos, quando os anfitriões levaram os dois ouros em disputa. Nos três mundiais de lá para cá, a China também levou todos os ouros disputados.
Mas nem sempre foi assim. Em Sidney, quem venceu as duas provas foi a Rússia, mas o país decaiu muito na modalidade na última década. O Canadá, que levou dois bronzes na primeira edição e duas pratas na última, permanece forte, principalmente no feminino. Já no masculino, quem polariza com a China é o Japão, que ainda não possui medalhas olímpicas na modalidade.
Em Londres, serão 16 competidores para cada gênero, que já foram definidos pelo último Mundial e pelo Evento Teste, realizado em janeiro. O Brasil não terá representantes na modalidade. A competição deve ser mais uma vez polarizada pelos chineses, e a briga interna no país para definir quem fica com as duas vagas deve ser muito dura (Lu Chunlong, Dong Dong e Ye Shuai são os favoritos). O mesmo vale para o feminino,com He Wenna, Li Dan e Huang Shanshan; e as chinesas devem ficar de olho na canadense Rosannah MacLennan, que vem subindo ao pódio nas principais competições e pode incomodar as asiáticas, conquistando o primeiro ouro do Canadá no esporte.
Curiosidades:
- O primeiro campeão olímpico, Alexander Moskalenko, já havia se aposentado da modalidade quando ela foi incluída no programa olímpico. Ele perdeu 24kg para participar dos Jogos, e venceu a competição.
- A nota é composta por dois tipos de rotina: uma compulsória e outra livre. A primeira deve ser feita em ordem pré-determinada, enquanto a segunda é mais livre, mas deve conter dez habilidades reconhecidas
Quando: 3 (masculino) e 4 de agosto (feminino)
Onde: North Greenwich Arena
Provas: Trampolim feminino e masculino
Em Pequim: China levou o ouro nas duas disputas e Canadá ficou com as duas pratas
Brasil na modalidade: sem participação em Londres
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