
Nos curtas de 15/fevereiro tem a classificação da Superliga feminina após a 16a rodada, resultados do Brasil Open e a confirmação do casal Fred Bousquet e Laure Manaudou no Brasil para o Maria Lenk
Curtas de 14/fevereiro tem resultados do ciclismo no final de semana, atualização do ranking de Judô e a cirurgia de Giba
Brasileiros conquistaram três medalhas no terceiro dia de competição no GP do Missouri, com ouro para César Cielo (100 livre) e Thiago Pereira (200 medley), e bronze para Joanna Maranhão, também no 200 medley. Canadenses voltaram a dominar as premiações, mas o destaque da noite ficou com a norte-americana Katie Ledecky, de 14 anos, que anotou o quarto melhor tempo do ano no 800 livre (8’30) e segunda melhor marca da prova para essa idade
Nos curtas de 13/fevereiro, resultados do Judô na Copa do Mundo, Circuito Sulamericano de Vôlei de Praia, Brasil no Circuito Mundial de rugby sevens e resultados da natação ao redor do mundo
Curtas de 10/fevereiro traz resultados da Semana Brasileira de Vela, início do calendário paraolímpico de ciclismo e as competições do final de semana
+ Judô: a IJF publicou ontem o ranking mundial de Judô atualizado. Se a Olimpíada fosse hoje, o Brasil teria classificados em todas as categorias tanto no feminino quanto masculino. O grande destaque foi Mayra Aguiar, na categoria até 78 kg, que assumiu a liderança com 120 pontos de vantagem. No masculino, Hugo Pessanha ultrapassou Tiago Camilo e hoje está uma posição a frente do compatriota (pela regra da IJF, classificam-se as 14 primeiras mulheres e os 22 primeiros homens do ranking, mas respeitando apenas um judoca por país).
+ Vôlei: Com os resultados de ontem fechando a 15a rodada da Superliga masculina, o Sesi assume a ponta da tabela com 34 pontos, seguido do Vôlei Futuro com 33 pontos. O Cimed/Sky, antes na liderança, perdeu do RJX por 3×2 e caiu para a terceira posição.
+ Natação: o australiano Ashley Callus anunciou aposentadoria a cinco semanas do Trials (seletiva australiana). Depois de participar de três Olimpíadas, ele esperava nadar sua quarta em Londres mas deve ter avaliado que a classificação seria muito difícil, dada a alta qualidade dos velocistas australianos. Callus tem duas medalhas olímpicas de revezamento 4×100 livre, um bronze em Pequim e o incrível ouro australiano em Sidney:
Curtas de 8/fevereiro traz a rodada da Superliga feminina, favoritos na frente na Semana de Vela, e criação de grupo de trabalho do futebol feminino
Curtas da terça-feira, 7/fevereiro, traz primeiro dia da Semana de Vela, resultados de Daniel Paiola e mudanças no treinamento da bi campeã olímpica Kirsty Convetry
Curtas da segunda-feira, 6/fevereiro, traz Grand Slam de Judô, Semana Brasileira de Vela e intercâmbio da principal dupla brasileira no nado sincronizado
Joanna Maranhão está longe de ser um consenso na natação brasileira fora d’água. Não gostaria de entrar nesse mérito mas para mim isso é parte de minha admiração por ela: como poucos na natação, tem atitude. E dentro d’água, é muito raçuda.
Impossível não pensar que de 2004 para hoje houve um tempo enorme em que ela melhorou pouco. Em termos de tempo, estagnou mesmo: isso é um fato concreto, fez 4’40 em Atenas com 17 anos e hoje, 7 anos depois, nadou para 4’40″79, conquistando o índice para Londres. Muitos poderiam dizer: não fez mais que a obrigação, e pelo ciclo natural, fazer 4’40 não deveria ser motivo de comemoração.
Só que a vida, quem é atleta sabe – quem vive de verdade deveria saber – nem sempre segue o “ciclo natural”. É maravilhoso quem se mantém sempre melhorando, e por isso são os ídolos desse esporte atletas como Michael Phelps, Lochte, Pellegrini. Mas não consigo deixar de ver a beleza de quem cai e consegue voltar. Talvez se manter competindo depois de atingir o ápice, cair e ter dificuldade para voltar seja igualmente se manter no auge, ao menos do ponto de vista mental. Isso não é trivial: não é fácil se ver piorando. Não é fácil continuar acordando, arrumando a mala do treino, indo para a piscina, musculando, sentindo dor, sentindo cansaço, todo os dias, dando a cara a tapa nas competições, virando mais um ano desejando melhorar, piorando de novo, ficando na mesma de novo.
Mas é por isso que ela é atleta.
Arrisco dizer que esse 4’40″79 de hoje vale mais que o de 7 aos atrás.
Joanna Maranhão, mais uma vez olímpica.

Joanna depois de conseguir o índice em 2008

Joanna em Atenas, 2004

Joanna depois de fazer 4’40 em Pequim, depois de quatro anos sem repetir o tempo