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    • Joanna, Henrique Martins e Flávia Delaroli na briga

      16/12/2011 por Beatriz Nantes / Sem comentários

      Para mim, os destaques dessa segunda etapa do Open foram Joanna Maranhão nos 800 livre, se provando como a melhor fundista de piscina do Brasil hoje, e o 100 borboleta de Henrique Martins, nadador de 20 anos que compete pelo Pinheiros e ficou a 30 centésimos da marca necessária.

      Joanna nadou para 8’37 – não me lembro de ter vê-la fazendo melhor do que isso sem trajes – e ficou a 5 segundos do índice olímpico. Ainda é muito, mas a prova foi bem nadada, com Joanna nadando negativo, passando 4’19″24 e voltando 4’17″9. A partir dos 400, ela passou a nadar as parciais de 100 para 1’05″0 ou 1’04″9, e fechou 1’03″0, mantendo uma regularidade que mostra que está em grande forma. Agora é hora de focar em quais serão suas provas para tentar o índice, creio que tenha chances no 200 e 400 medley, 400 e 800 livre e 200 borboleta.

      Os 30 centésimos que separam Henrique Martins do índice de 100 borboleta também não são pouca coisa, mas o colocam na briga pela vaga, que promete ser difícil se os três principais concorrentes nadarem bem ano que vem – ele, Kaio Márcio (que já tem o índice com 52″11) e Mangabeira (finalista olímpico na prova em 2004).

      Também merece destaque o 50 livre feminino, com Flavia Delaroli vencendo a prova. Há seis meses isso seria natural, mas um dia antes Graciele Hermann havia alcançado o índice na prova, marcando 25″12, e se colocando como a melhor velocista brasileira hoje. Flávia, que em 2004 foi finalista no 50 livre em Atenas e por anos uma de nossas melhores atletas, hoje fez um grande resultado nadando para 25″42. Ficaria muito feliz se o bom momento de Graciele motivasse a nadadora, que tem uma carreira notável, e ela conseguisse nadar sua última Olimpíada em 2012 – ela já anunciou que quer parar ano que vem. Também achei interessante ter seis meninas nadando abaixo de 26″, sendo quatro delas com no máximo 19 anos.

       

       

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    • Graciele consegue o índice

      15/12/2011 por Beatriz Nantes / Sem comentários

      Graciele participou no PAN de sua primeira seleção absoluta e ficou a 3 centésimos do índice na ocasião, quando conquistou a medalha de prata. Agora, com o índice, tem 2012 para focar exclusivamente nos Jogos. Mais informações sobre a nadadora você encontra aqui: https://londres365dias.wordpress.com/2011/10/24/quem-e-graciele-hermann/.

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    • Especial: Thorpe de volta – parte II

      05/11/2011 por Beatriz Nantes / Sem comentários

      É muito difícil tirar qualquer conclusão da primeira competição de Thorpe após o anúncio de que está de volta às piscinas. A escolha de duas provas que estão longe de ser sua especialidade já foi estratégica para isso. O que dá para dizer: Thorpe está em forma, seu crawl no medley estava estranho (braçada curta, muito diferente do estilo que assombrou o mundo no início da década passada). Pouco além disso.

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    • Homem ou mulher, tem que treinar

      28/10/2011 por Beatriz Nantes / Sem comentários

      A imprensa tem comentado exaustivamente a mudança de status na ginástica artística, com a seleção masculina, que tem em Diego Hypólito o nome mais conhecido e premiado, conseguindo resultados melhores do que a seleção feminina. Antes do PAN, no Mundial de Tóquio, os meninos subiram ao pódio duas vezes, com Diego (bronze, solo) e Arthur Zanetti (prata, argolas) já garantiram vaga em Londres; já a equipe feminina não consegiu a classificação e precisará disputar o pré-olímpico para tentar se garantir em 2012.No PAN, a disparidade ficou escancarada.

      Nos resultados, foram três ouros para os homens, incluindo título inédito na competição por equipes, e as mulheres fora do pódio nessa disputa pela primeira vez desde Mar del Plata (1995). Mais do que isso, declarações pouco sutis evidenciam um certo raxa dentro da equipe feminina, com Daiane se colocando a favor da volta da seleção permanente e Daniele, ao contrário, se posicionando totalmente contra e exaltando sua melhora na nova fase em comparação com 2008.

      Polêmicas a parte,vale a pena ressaltar alguns pontos dessa seleção masculina que vem de fato evoluindo muito.

      +Técnico

      Marcos Goto e Renato Araújo são os técnicos da seleção masculina e parecem muito importantes para a vitória. Marcos Goto em especial me chamou a atenção quando vi os vídeos de Arthur Zanetti no Mundial de Londres em 2009 e 2011. Em 2009, com apenas 19 anos, ele chegou à final das argolas e ficou em quarto lugar; este ano, pulou para o segundo lugar e se credencia como um potencial à medalha no ano que vem. Nas duas vezes, Marcos comemora muito após a exibição do atleta.

      Mais interessante ainda, em uma entrevista de 2009, quando treinava a seleção juvenil, Goto deu a seguinte declaração após um bom resultado:  – Eles foram bem? Que ótimo! Então merecem mais treino. Quanto mais eles treinarem, mais rápido vão conseguir os resultados. 

      O técnico é a alma de uma equipe. É a referência para o atleta e geralmente a primeira pessoa com quem ele quer comemorar após uma vitória. Um técnico que exalta a importância do treino ganha o respeito de sua equipe e um técnico que não descansa e deixa claro os objetivos é essencial para a evolução da equipe nos últimos anos.

      Vídeo da prova que deu a prata a Arthur:

      +União

      Parece clichê mas me chamou a atenção, na procura por informações sobre os atletas, a exaltação da união entre eles, que tanto vem sendo colocada como fator crucial para o bom desempenho, presente já em vídeos e declarações antes da disputa do Mundial e do PAN. Em todas as apresentações dos atletas, os dois técnicos e o restante da equipe estavam na área ao lado torcendo e vibrando muito, como pode ser visto nesta matéria que foi ao ar no Jornal Nacional. Notem como todos estão envolvidos pela apresentação dos companheiros.

      Também representativo e para mim um dos vídeos mais emocionantes que vi sobre o PAN foi a reação dos atletas quando descobriram que levaram o ouro por equipes.

      http://esportes.terra.com.br/rumo-a-2012/videos/0%2C%2C386940.html

      + Treino, treino, treino

      Este é o ponto chave. Diego deu uma declaração muito sensata sobre o mal estar no time feminino: “Até pra colocar um ponto final nessa história das meninas: o que elas têm que fazer é treinar os aparelhos”.

      Assim como o técnico, Diego exaltou a importância dos treinos. Ele em particular sabe bem o que é isso. Depois da falha em 2008, caindo na apresentação do solo que o deixou atônito e muito abalado, Diego passou por problemas de lesão que o deixaram fora do Mundial ano passado e teve que operar o tornozelo, tendo um tempo menor de preparação.

      Para terminar, reproduzo uma citação do blog Gym Blog Brasil, tocado por três amantes da ginástica que entendem do assunto e acompanham o desempenho dos atletas há tempos. Escrevendo sobre a prova de Arthur no Mundial reproduzida no vídeo acima, o blog chegou à seguinte conclusão:

      “Mais uma vez o coração na mão… Zanetti teve a série mais limpa da competição. Argolas sem balanço, posições muito bem marcadas, cristos “zerados”…Deu orgulho de ver. A emoção tomou conta de mim, e por um momento eu pensei que essa apresentação era muito mais do que um feito inédito. Essa apresentação traduzia toda a evolução da ginástica masculina do nosso país. Traduzia o resultado de um esforço, de uma dedicação, de uma garra e uma vontade de estar ali, de fazer parte dos melhores, de conseguir disputar os Jogos Olímpicos. Essa medalha foi além do “nunca conquistada”. Ela vai ser lembrada em janeiro, quando a seleção masculina conquistará (eu acredito!) a vaga para a equipe completa em Londres 2012.”

      
      			

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    • Cielo e Joanna

      17/10/2011 por Beatriz Nantes / Sem comentários

      Cielo: Impossível não reafirmar a cada competição como Cielo é um monstro nadando. Ignorou os problemas de altitude, a competição sem adversários tão fortes e nadou muito para 47″84, sua melhor marca pessoal sem trajes e segundo melhor tempo do ano, atrás apenas de Magnussen, campeão mundial em Shangai, que nadou abaixo disso duas vezes na temporada. Muitos apostavam em Cielo mais “leve” no PAN do que no Mundial, quando soube de sua absolvição poucos dias antes da estreia, e pronto a fazer tempos melhores, tese afirmada por ele mesmo após ganhar a prova, em entrevista à Record. Confesso que também acreditava mas tinha perdido um pouco a confiança vendo os tempos fracos saindo no PAN. Fazer um tempo bom em altitude é mesmo admirável – não somente pela dificuldade realmente imposta, como pela atitude de não se deixar abalar por isso.

      Para ganhar de Magnussen, falta melhorar a volta. Em Shangai quando nadou para 47″49 abrindo o revezamento, o australiano passou 23″10 e voltou 24″39; Cielo passou trés decimos mais forte, com 22″84, mas voltou seis décimos acima (25″00). Vai ser assim em Londres: velocista por excelência, Cielo passa mais forte sempre e Magnussen tem um perfil que poderiamos chamar de mais associado com nadadores de 100/200 livre (houve especulações sobre sua participação nessa prova, mas ele e seu técnico negaram), de voltar muito forte, com menor gap nas parciais. Promete ser uma disputa bonita.

      Joanna: tenho uma sincera admiração por Joanna Maranhão, que vi pela primeira vez em 2001, em Uberlândia, quando eu nadava meu primeiro brasileiro e ela já era cotada como promessa brasileira. A prata nos 400 medley no primeiro dia e o choro no pódio tem um significado muito maior do que esse resultado pensado individualmente. Mesmo o tempo em si não é tão forte – Joanna fizera os mesmos 4’46 em Santo Domingo, no PAN de 2003, há oito anos, e de lá para cá já nadou muito menos que isso. Tudo aconteceu de forma rápida para Joanna: surgiu para o absoluto em 2003, conseguiu medalha no PAN, e um ano depois estava em Atenas fazendo o melhor resultado da natação feminina brasileira em Olimpíadas, conquistando um quinto lugar com fortísimos 4’40. O prognóstico a sua frente era promissor, mas por uma série de motivos ela jamais chegou perto desses resultados. Mesmo o 4’40 ela só repetiu uma vez, em Pequim, mas não baixou os centésimos cravados feitos na Grécia.

      Este ano, Joanna disse que nunca mais nadaria 400 medley. Mas de lá para cá mudou muita coisa também: Vanzella foi mandado embora do Minas em circunstâncias que até hoje ninguém sabe explicar, Joanna também saiu do clube e foi treinar com Roseana Carneiro, única técnica mulher até hoje a integrar uma Seleção Olímpica, quando treinava Kaio Márcio. Joanna é polêmica, briga, e tem muitos desafetos – não sei afirmar se isso a ajudou ou se foi um dos motivos para os contratempos em sua carreira, é mais fácil dizer que sua personalidade é assim. Não sei se Joanna conseguirá nadar abaixo dos 4’40 e se chegará às Olimpíadas, mas torço que sim. Confesso que me emocionei com seu choro no pódio – há poucas coisas tão difíceis como voltar. Espero que “volte” mais ainda, e que caia o 4’40″00 em Londres.

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    • Sobre a Copa Davis, Belucci guerreiro e a bela vitória do Feijão

      21/09/2011 por Camila Lacerda / Sem comentários

      Contribuição de Camila Lacerda

      Confesso que quando o destino, caprichoso que é, sorteou o único confronto fora de casa que o Brasil poderia ter na rodada que lhe daria a chance de voltar à elite da Copa Davis, já visualizei a derrota. Não só porque pegaria a Rússia, forte equipe mesmo que não imbatível, mas também porque jogaria lá, não aqui. No carpete e não no saibro. O confronto foi se aproximando e junto dele vinha um Belucci com um desempenho abaixo do esperado em seus jogos de simples da temporada. Não posso mentir, meu pessimismo só piorou. Mesmo assim acompanhei, torci e me surpreendi com o que aconteceu em Kazan nesses últimos dias.

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    • Just do it (sobre a beleza de chegar lá)

      11/09/2011 por Beatriz Nantes / 2 Comentários

      É um prazer sem tamanho ver qualquer atleta conquistando seu sonho. Sabendo do passado de derrotas e da luta da Seleção Brasileira Masculina de Basquete, assistir à conquista da vaga para as olimpíadas é uma honra e o tipo de coisa que emociona de verdade.

      Desde a participação em 1996, em Atlanta, o Brasil não faz parte das equipes que lutam pela consagração nas Olimpíadas. Na última ainda havia Oscar – acho fundamental que um esporte tenha ídolos, mas é importante também que eles sejam superados, não no sentido de serem esquecidos, mas que um esporte consiga andar para frente mesmo depois que um de seus heróis parou.

      No 7 de setembro do ano passado, o Brasil jogou como há muito não se via e colocou pressão na Argentina. Doeu ver o choro de Marcelinho Huerta e a incredulidade dos jogadores nas entrevistas, que chegaram tão perto de derrotar o rival (não um mero rival regional, um rival que é um dos melhores do mundo). Chegaram perto, mas não conseguiram, e como isso dói.

      Os últimos quatro dias foram a exaltação do que significa chegar lá. Vejo beleza na busca de um sonho, na preparação,  jornada inteira, nas dores superadas e em tudo que envolve meramente estar numa disputa competindo de igual para igual. Mas como é bom, no final, conseguir também. A beleza e a crueldade do esporte está em saber que muitas vezes, a maioria, os dois lados estão dando o sangue e tendo o jogo de sua vida nas quadras, piscinas, nos ginásios. Há histórias bonitas e superação nas duas metades do campo. E hoje foi o dia  da metade brasileira, sem suas maiores estrelas da NBA, com o genial técnico argentino, e um time focado daquele jeito que dá gosto de ver chegar lá.

      Com basquete, sou igual aqueles que torcem meramente quando há uma disputa escancarada na TV. Igual às pessoas que torcem para o Cielo só nas Olimpíadas sem nem saber quem ele era até ai.

      Então, hoje o meu brinde vai para todos os apaixonados por basquete, que como eu em Pequim vendo Cielo, Thiago, Kaio e Gabriella, choraram vendo ali a redenção dos brasileiros fazendo o esporte de suas vidas.

      Vai para os comentaristas da Sportv, visivelmente abalados ano passado na derrota do Mundial, visivelmente emocionados hoje ao narrar o resultado para que tanto torciam (que coisa bonita ver profissionais se emocionando ao trabalhar).

      Vai para a mãe e pai do Marcelinho, e de todos os outros pais que não estavam lá, e choraram vendo seus filhos alcançando a redenção.

      Vai para meu irmão, chorando em casa em São Paulo ao assistir essa vitória (vale a pena ler seu texto sobre o jogo aqui )

      E vai para os jogadores que, mais do que terem conquistado a vaga para o Brasil, fizeram hoje o jogo de suas vidas.

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    • Finkel – últimos dias

      05/09/2011 por Beatriz Nantes / Sem comentários

      + 100 livre: surpresa na prova feminina, com a nadadora júnior 2 Larissa Oliveira levando o ouro pela primeira vez em campeonatos absolutos nacionais. Larissa defende o Pinheiros mas treina no interior e levou com 56″35. Tatiana Lemos e Graciele Herman, também novata em pódios nessa competição, completaram as primeiras posições. Uma pena que um dos destaques da prova tenha sido fora da piscina, com o bloco de Daynara dando problema e a atleta caindo na piscina e inclusive machucando o pé. No masculino, os três primeiros lugares nadaram abaixo dos 50″: Cielo (49″06), João de Lucca (49″74, ele que está treinando com Marco Veiga no Flamendo desde maio e vem melhorando muito; após o Finkel o nadador volta aos EUA para nadar o NCAA) e Nicolas Oliveira (49″79).

      +200 medley: dessa vez, entre Joanna e Mireya, a espanhola levou a melhor com a parcial de peito e crawl fazendo a diferença. Ela nadou para 2’15, Joanna ficou com a prata com 2’18 e Kimberly Vanderbergh garantiu o bronze com 2’20. No masculino, prova boa pro Corinthians com Thiago Pereira ganhando e Renato Barufi levando o bronze com 4 centésimos de diferença frente Lucas Salatta, que parece estar de volta depois dessa boa competição. Entre os dois, Diogo Yabe ficou com a prata.

      + 50 peito: dessa vez deu para as atletas do Pinheiros, com Ana Carla, Tatiane Sakemi e Beatriz Travalon nas três primeiras posições. No masculino, apesar da boa fase de João Junior, deu o campeão mundial Felipe França, ganhando com 27″49. João e Felipe Lima completaram o pódio.

      + 50 borboleta: mesmo sem estar na melhor forma, a campeã mundial da prova Inge Dekker levou a melhor, ganhando com 26″56, seguida de Daynara da Paula (27″01) e Daniele Paoli (27″13). No masculino, ouro também para o campeão mundial César Cielo, único a nadar abaixo dos 24″ para 23″90, seguido de Glauber Silva e Nicholas Santos.

      + 800 livre masculino: outra prova fraca, com a vitória de Juan Pereyra nadando para 8’05 – o argentino segurou 30″ e 31″ a prova inteira e no final fechou com 29″/28″1. Claro que a última parcial tem que ser forte, mas dava para ter forçado antes.. Kanieski e Marcos Ferrari completaram o pódio.

      + 1500 livre feminino: dobradinha do Corinthians com a argentina Cecilia Biagioli em primeiro (16″46, novo recorde do campeonato) e Poliana Okimoto em segundo (17″00, ela que está cansada depois de uma maratona de competições fortes, com Mundial, Evento Teste das Olimpíadas e agora o Maria Lenk). Ana Marcela, que se recupera de dores no ombro e perdeu muitos treinos desde o Mundial, ficou em terceiro com 17″11.

      + 100 costas: estava na expectativa pelo índice de Fabíola mas não foi dessa vez. A nadadora fez 1’04 nas eliminórias e semi,e na final nadou para 1’01″33, ficando a 50 centésimos da marca. Natalia Mendes Diniz, do Pinheiros, e Fernanda Alvarenga, do Minas, completaram o pódio. No masculino, Guido, o melhor do Brasil no estilo, nadou mal e ficou fora do pódio. Quem levou foi um dos poucos que conseguiu boas marcas na competição, Gabriel Mangabeira (55″48), uma das minhas apostas de nome que devem alcançar o índice no PAN. Fernando Ernesto, do Corinthians, ficou em segundo com 55″75 e Leo Guedes ficou em terceiro.

      + Revezamentos: no masculino, o Flamengo levou a melhor no 4×100 livre (três atletas entre os quatro primeiros tempos da prova individual, Cielo, João de Lucca e Nicholas) e 4×100 medley (trocando de Lucca por Henrique no peito e Leo de Deus no costas). No feminino, o medley foi para o Minas, com Fabíola abrindo e Kimberly fechando forte fazendo a diferença. O Pinheiros foi segundo e o Flamengo terceiro. No livre, mesmas equipes no pódio mas em posições trocados na ponta: Pinheiros em primeiro desde a primeira parcial e Minas em segundo, e Flamengo se garantindo em terceiro.

      + Clubes: o Minas confirmou o favoritismo e venceu em casa após 13 anos. Pinheiros, campeão nas últimas oito edições, começou bem atrás nas primeiras etapas mas as provas de 50 e os revezamentos femininos fizeram a diferença e a equipe garantiu a segunda colocação. Na disputa entre Flamengo e Corinthians, a equipe de Cielo levou a melhor, muito ajudada pela transferência de Joanna Maranhão no meio da temporada (permitida porque contou como transferência da atleta militar de Minas Gerais para o Rio de Janeiro).

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    • Finkel – 4o dia

      02/09/2011 por Beatriz Nantes / Sem comentários

      + Os estrangeiros contratados pelos clubes para ajudar na pontuação não são mais nome certo para vencer as provas. Na final do 2oo borboleta feminino, Joanna Maranhão venceu as duas estrangeiras na prova levando o ouro com 2’12″46, em bela disputa com a americana Kimberly Vanderberg (2’12″75). A espanhola Mireia Belmonte (2’16″38) completou o pódio.

      + No masculino, com Kaio Marcio e Leo de Deus pesados na entresafra do Mundial e PAN, os tempos não chegaram nem perto das melhores marcas. Kaio, do Fluminense, foi melhor e nadou para 1’58″75, único abaixo dos 2 minutos, seguido de Lucas Salatta do Minas e Leo, que defende o Flamengo.

      + João Gomes Junior, até o momento o principal nome masculino da competição, classificou para a final com o melhor tempo, 27″46, e amanhã deve disputar o ouro com o companheiro de clube e campeão mundial da prova, Felipe França. No feminino, Ana Carla Carvalho nada amanhã na 4 e também deve brigar com as pinheirenses Tatiane Sakemi e Beatriz Travalon pela primeira posição.

      + Fabíola levou mais uma prova, vencendo com folga o 50 costas com 28″34, seguida de Etiene Medeiros, do Nikita, e Natalia Diniz, do Pinheiros. A expectativa fica pelas eliminatórias disputadas agora a tarde, onde Fabíola nada o 100 costas em busca do índice olímpico, com chances reais de atingi-lo novamente.

      + Em um dos únicos revezamentos relativamente fracos do Pinheiros no feminino, o 4×200 viu a vitória do Minas, que tinha as três primeiras colocadas na prova. O Flamengo, com duas das quatro nadadoras que levaram esse revezamento brasileiro à final olímpica de 2004, Joanna Maranhão e Monique Ferreira (as únicas que continuam nadando), levou a prata, e o Corinthians fechou em terceiro. No masculino, Thiago Pereira fez a diferença para a equipe corinthiana e ajudou a somar 70 pontos para o clube com a vitória com 7’27″66, seguido de Flamengo e Minas.

      +Apesar de não colocar nenhum revezamento no pódio na etapa, o Pinheiros conseguiu passar o Corinthians, contando com o bom desempenho nas provas individuais (no 50 costas, os três primeiros eram atletas do clube). Já o Flamengo encostou mais na terceira colocação, prometendo uma briga boa até a última prova.

       

       

       

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    • Finkel – 3o dia

      01/09/2011 por Beatriz Nantes / 1 Comentário

      Na primeira etapa com disputa de revezamentos e com três vitórias individuais, o Pinheiros arrancou nessa etapa e já aparece na terceira colocação, ameaçando a segunda posição do Corinthians. A briga pelo segundo e terceiro lugar promete esquentar nas próximas etapas.

      Nos 100 metros borboleta, Fabíola desbancou as especialistas no estilo e levou o ouro nesta que não é sua principal prova, marcando 1’00″40. Daynara e Daniele Paoli completaram o pódio. No masculino, Gabriel Mangabeira venceu pela raia 4 fazendo 53″21.O atleta, que foi 6o lugar nas Olimpíadas de Atenas e desde então não conseguiu nenhum resultado tão expressivo, parece novamente focado e disse em entrevista que espera fazer o índice no Pan de Guadalajara. Thiago Pereira (junto com Fabíola se mostrando o mais versátil da competição, e nadando várias provas para somar pontos para o Corinthians) e Henrique Martins levaram a prata e o bronze.

      No 100 peito, Tatiane Sakemi, agora treinando com Antonio Henrique Barbosa em Brasília, levou o ouro piorando um pouco o tempo da eliminatória, agora para 1’12″17. Renata Sander, que vem se firmando como novo nome forte das provas de peito, ficou em segundo. Na disputa pinheirense pelo bronze, Beatriz Travalon levou a melhor contra Ana Carla Carvalho, ganhando por 1 centésimo. No masculino, João Gomes Junior confirmou a boa competição e após nadar abaixo do índice olímpico nas eleminatórias, agora foi a vez de conseguir o primeiro ouro na prova em competições absolutas, nadando para 1’01″40. Felipe Lima, que detém, também por 1 centésimo de diferença, a segunda vaga olímpica da prova até o momento, ficou com a prata e Henrique Barbosa levou o bronze.

      Depois de bater um bom 4’14 ontem, Joanna Maranhão venceu mais uma prova longa, que se configuram como boa opção para a nadadora, agora do Flamengo, e que já declarou que não quer mais nadar os 400 medley. Na final, com o tempo seco, Joanna piorou um pouco e nadou para 4’17″35, seguida da Poliana Okimoto (4’20″58) e Virginia Bardach (4’21″76). No masculino, Juan Pereyra também repetiu a dose dos 1500 e levou o 400 com 3’56″79, seguido de Lucas Kanieski, também segundo na prova mais longa, e o venezuelano da equipe corinthiana, Daniel Tirabassi, completou o pódio.

      Nos revezamentos 4×50 livre, com quatro das oito finalistas do 50 livre defendendo a equipe do Pinheiros, não tinha como ser diferente, e o clube levou o ouro e 70 pontos para casa com Flavia Delaroli, Carolina Bergamaschi, Flavia Lacerda e Michelle Lenhardt. O Minas ficou em segundo e o Grêmio Náutico sustentou o terceiro lugar mesmo com Joanna chegando perto pelo Flamengo nos últimos metros. No masculino, com os dois primeiros na prova individual nadando pelo Flamengo, a equipe levou com folga o ouro, 1 segundo e sete décimos na frente do Minas, que ganhou a prata em bela disputa com o Pinheiros, vencida com diferença de sete centésimos.

       

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