
Dois dos velejadores mais vitoriosos do país, Robert Scheidt e Bruno Prada anunciaram ontem que devem retornar às suas classes de origem, disputadas individualmente. Os dois, que tem duas medalhas olímpicas na Star – prata em Pequim e bronze em Londres – tomaram a decisão tendo em vista a retirada da classe Star do programa olímpico do Rio-2016. A decisão ainda pode ser revertida. Scheidt afirmou que retornará para a Classe Laser, onde conquistou três medalhas olímpicas e Prada irá para a Finn, para disputar o que deve ser a última Olimpíada dos dois
O site das Olimpíadas de Londres definiu bem: “Corações britânicos foram quebrados nas águas, com Fredrik Loof e Max Salminen triunfando sobre a dupla da Grã Bretanha, que ficou com a prata”. Para quem achava que a disputa da Star estava apenas entre os britânicos e os brasileiros, Robert Scheidt e Bruno Prada, a regata de hoje mostrou porque o esporte pode ser surpreendente
Com mais um dia de regatas em Weymouth, Robert Scheidt e Bruno Prada seguem com o melhor resultado entre os brasileiros, na segunda colocação. Jorge Zarif teve um dia ruim e está em 20º lugar; na RS:X (prancha a vela), os representantes brasileiros no feminino (Patrícia Freitas) e masculino (Bimba) estão na 13ª colocação após as duas primeiras regatas. Os representantes na Laser, Adriana Kostiw e Bruno Fontes, caíram em relação ao dia anterior e agora estão em 21º e 11º
Adriana Kostiw e Bruno Fontes estrearam hoje na vela. Nenhum dos dois é favorito, mas começaram bem e podem surpreender – principalmente Bruno, que é quarto no ranking mundial e teve um bom ciclo olímpico. A brasileira terminou o primeiro dia em 12º, enquanto Bruno Fontes é o oitavo, depois de ficar em 17º e 2º nas duas regatas iniciais
A dupla Robert Scheidt e Bruno Prada inicia neste domingo a luta pelo ouro com status de favorito. Se subir ao pódio, Scheidt empata com Torben Grael como atelta mais medalhado da história do Brasil. Hoje ele coleciona quatro conquistas, sendo duas de ouro e duas de prata, a última conquistada em Pequim, na primeira vez que competiu na classe Star
O Brasil vai a Londres com sete barcos classificados, em um grupo heterogêneo. Robert Scheidt busca, ao lado de Bruno Prada, sua quinta medalha olímpica de uma carreira consagrada; Jorginho Zarif é o mais jovem da equipe e estreia em Olimpíadas aos 19 anos; Bimba e Bruno Fontes tem chances de pódio, assim como Fernanda e Ana, depois de intensa disputa interna pela vaga brasileira, vencida na última competição