Sem toda pompa dos Trials britânicos e australianos, outros países realizam suas seletivas ao redor do mundo. Na França, até agora só três nadadoras conseguiram alcançar o índice da FINA, mas a qualidade compensa. Camille Muffat marcou o melhor tempo do mundo no ano no 400 livre, nadando para 4’01”13. Mais do que o topo do ranking no ano, foi o melhor tempo da história sem trajes, algo só alcançado este ano por Magnussen no 100 livre ontem. O tempo anterior era de Federica desde 2008 (4’01”53),
quando na ocasião quebrou o recorde mundial nas mãos de Laure Manaudou. Coralie Balmy também se classificou para os Jogos, nadando para 4’05”45.
Manadou, que parou de nadar de setembro de 2009 a julho do ano passado, não disputa mais a prova do 400 livre mas amanhã é favorita a conquistar a vaga olímpica na prova de 100 costas – ela já nadou abaixo do índice da FINA esse ano. Além das duas classificadas no 400 livre, a única que já garantiu presença em Londres foi Lara Grangeon, que nadou 4’40”12 no 400 medley.
Na Holanda, o sistema de seletiva é similar ao brasileiro (não há um único evento para selecionar os atletas, contando seus tempos ao longo de algumas competições, e os dois melhores em cada prova, se abaixo do índice da FINA, se classificam). Na penúltima competição classificatória, o Amsterdan Swim Cup, Ranomi Kromowidjojo fez o melhor tempo do ano no 100 livre nadando para 53”30, e ainda nadou o 50 livre para 24”24, segundo melhor do mundo este ano. A briga pelo 100 livre na Holanda deve ser boa, dada a quantidade de ótimas velocistas – além de Kromowidjojo, temos Femke Heemskerk, Marleen Veldhuis e Inge Dekker. Não à toa, o quarteto é campeão e recordista mundial.
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