No segundo dia de competições em Belém, mais cinco ouros para o Brasil, com destaque para o 400 medley de Joanna Maranhão. Nas provas não olímpicas, Felipe França ganhou com tranquilidadeo 50 peito (27”39), prova em que é ouro no Mundial. Caroline Henao levou o 50 borboleta com 26”74 – ambas novo recorde do campeonato. A colombiana, que já nadou algumas vezes pelo Minas em torneios absolutos, voltou a piscina mais tarde para levar o 200 costas. Fernanda Alvarenga foi prata na prova.

Thiago Pereira levou o 100 costas (55”29) em uma prova forte, depois de passar atrás de Omar Pinzon, que ontem levou o 200. Já dá para perceber que Thiago deu uma secada e está até com o rosto mais fino, fruto do trabalho intenso de preparação física que tem feito com o PRO-16 – o nadador comentou que esta parte do treinamento antes era um pouco “subestimada” por ele, um dos motivos para sua volta ao Brasil e entradano grupo.

Kaio Márcio venceu o 200 borboleta com 1’58”15, batendo seu recorde de campeonato e vencendo Leo de Deus, que levou a lotada torcida presente ao delírio ao subir ao pódio com a bandeira do Pará – o nadador começou a nadar no estado, na mesma piscina da competição.

Andreina Pinto ganhou o 800 livre com 8’33”80. Joanna Maranhão estava inscrita na prova mas optou por sair para priorizar o 400 medley, e a única brasileira na prova, Carolina Bilich foi quarta com 8’52.

No 100 livre, bela vitória de Tatiana Lemos por apenas três centésimos sobre a venezuelana Arlene Semeco (recordista sulamericana de 50 livre), mas ainda está longe do índice olímpico (54”57). O tempo de Graciele Hermann pela manhã (56″30) ainda foi o melhor da competição – a nadadora nadou em observação. Daynara de Paula foi bronze.

Joanna Maranhão liderou o 400 medley desde o começo, com a argentina Georgina Bardach diminuindo a distância apenas no peito, depois recuperada de novo para Joanna no crawl Bronze em Atenas-2004, quando Joanna foi 5ª, as duas protagonizaram por vários anos disputas constantes na prova nos torneios absolutos, onde Georgina costumava nadar pela Unisanta. Joanna fez 4’41”39, bom tempo para a atual fase de treinamento,

Para fechar o dia, o revezamento brasileiro masculino 4×200 levou a prata, perdendo para a Venezuela. A equipe brasileira estava desfalcada, sem o principal nome na prova, Nicolas Oliveira, que semana passada nadou o GP de Ohio.