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  • Felipe Lima: “pressão na seletiva foi maior do que encontrarei em Londres”

    29/04/2012 por Beatriz Nantes em Destaque, Home, Natação, Personagens / Sem comentários

    Felipe Lima foi prata no PAN-2011

    Felipe Lima, 27 anos, venceu uma das disputas mais esperadas do Maria Lenk, ao ficar com a segunda vaga para o 100 peito nas Olimpíadas. Há quatro anos, Felipe Lima viveu situação semelhante, com final distinto: também conseguiu índice para a prova, à época em 1’01”57, fazendo 1’01”21. Assim como aconteceu este ano, o Brasil teve quatro nadadores abaixo do índice do 100 peito, mas quem levou a vaga foi Henrique Barbosa e Felipe França, que deixou Felipe Lima fora de Pequim por quatro centésimos.

    Em 2012, também foram quatro abaixo do índice, agora de 1’00”79. Henrique Barbosa, Felipe Lima e Felipe França, assim como em 2008, e João Gomes Junior no lugar de Eduardo Fischer foram os novos personagens dessa história. Até o início da última seletiva, João tinha a vaga, à frente de Felipe Lima e Henrique. Com 1’00”11 nas eliminatórias, realizadas na quinta-feira pela manhã, Felipe Lima deu um grande passo para a vaga, que ainda não estava garantida. Na final, ele piorou nadando para 1’00”62, mas ninguém bateu seu tempo e o nadador de Cuiabá se garantiu em sua primeira Olimpíada. Na última etapa da competição, Felipe concedeu uma entrevista ao Esporte em Pauta.

    O 1’00”11 que você fez para conseguir vaga é o sexto melhor tempo do mundo este ano. Você já tem alguma meta de quanto vai precisar fazer em Londres para entrar em uma final?
    Com certeza vou ter que baixar de 1’00 para entrar na final. E na final, o psicológico vai falar mais alto. Todo mundo vai estar preparado mas quem estiver melhor mentalmente está na frente.

    1'00''11 foi sexto tempo do mundo em 2012

    Todo esse processo da seletiva brasileira te deixa mais preparado nesse sentido?
    Isso com certeza. Acho que a pressão dentro do Brasil foi maior da que eu vou sentir em Londres.Nas Olimpíadas eu não vou ser alvo de todo mundo, vou chegar lá meio como um mero desconhecido. Com certeza essa seletiva me deixou mais forte psicologicamente.

    Você melhorou o seu índice nas eliminatórias e na final piorou o tempo. A estratégia era fazer o melhor tempo de manhã mesmo?
    Eu conversei com meu técnico, o Coach Alex [Pussieldi], e a estratégia era mesmo forçar na eliminatória para já fazer o tempo, tinhamos isso em mente. Também nadei muito forte o 200 peito na terça para tentar o índice nessa prova também. Na final acabei piorando tempo mas ninguém superou o tempo da eliminatória e consegui a vaga.

    Agora você vai voltar para os EUA para continuar o treinamento para as Olimpíadas?
    Vou ficar uma semana na minha cidade, Cuiabá, ficar com a minha família e descansar, e depois vou voltar para Davie, na Flórida, onde eu treino com o Alex.

    Como vai ser o treinamento agora? Vai nadar as etapas do Mare Nostrum com a Seleção?
    Agora ainda preciso conversar com meu técnico.. mas acho que vamos aumentar um pouco os treinos e depois já vamos para um específico forte. Não precisa fazer muita base porque já fiz no ciclo, tem que ser específico forte mesmo. Ainda não sei qual vai ser o calendário, acho que a CBDA vai definir quem vai participar das competições, provavelmente se participarmos eu devo nadar também.

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