Duas vitórias brasileiras, recordes de campeonato, americanos voltando a dominar as provas depois de um primeiro dia forte dos canadenses e até pedido de casamento de um medalhista olímpico durante a premiação marcaram o 2º dia de finais do Grand Prix do Missouri.
Joanna Maranhão provou que está em ótima prova ao vencer os 2oo borboleta com 2’09”73, seguida de Elainse Breeden e Katerine Savard. A pernambucana depois comemorou no twitter a primeira vitória em GPs e o primeiro abaixo de 2’10 feito sem trajes, além de exaltar o último parcial de 33″2. O tempo foi bom mesmo, e reitera a prova como um dos possíveis índices de Joanna além dos 400 medley, já conquistado ano passado. No masculino, Leo de Deus foi prata com 2’00”52, atrás de Jose Schooling. Mas Thiago Pereira, que nadou na final B, fez tempo ainda melhor que o ouro e foi o único a nadar abaixo de 2’00, para 1’59”52.
Entre os velocistas,Amanda Weir levou a melhor no feminino com 25”44 e Cielo garantiu o ouro no masculino, nadando para 22”13, quarto melhor tempo do ano atrás de Adrian, Targett e Bousquet (que no GP foi segundo com 22”26, seguido de Lezak).
Nos 100 costas,vitória de Rachel Bootsma que levou com 1’00”20, seguido de Laure Manaudou (1’00”80, agora sétimo tempo do ano). No masculino, o americano Matt Grevers venceu com 53”57 e depois protagonizou o epidório mais inusitado da noite ao pedir a namorada Annie Chandler em casamento. Veja mais em http://esporteempauta.com.br/natacao/pedido-de-casamento-no-podio. Na prova, Thiago Pereira ainda foi terceiro com 55″54.
No 400 livre, Barbara Jardin levou com 4’09”17 após uma intensa disputa com a sensação de apenas 14 anos, Katie Ledecky, que fez 4’09”30. No masculino, o canadense Ryan Cochrare ganhou com 3’53”47, também em prova disputada, levando o ouro por 13 centésimos de Keegan Zanatta.
No 200 peito, o americano Eric Shanteau bateu o recorde do campeonato com 2’10”47. Shanteau foi diagnosticado com câncer no testículo semanas antes das Olimpíadas de Pequim, para a qual tinha conquistado a vaga nos 200 peito. Ele optou por competir (não chegou a final) e depois operar. Um ano depois, em Roma, foi prata na prova. O brasileiro Felipe Lima foi quarto no GP, nadando para 2’14”72 (sua especialidade é a prova de 100 peito) e Henrique Barbosa ficou em oitavo com 2’19.
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