A CBDA anunciou ontem mais dois casos de doping na natação brasileira. Diego Prado, que havia se classificado para o Mundial de Istanbul, foi pego com estanozolol, enquanto Leonardo Sumida foi pego com maconha. Os dois testaram positivo no Open de Guaratinguetá e abriram mão de fazer a amostra B, sinalizando que acatam a decisão da entidade. O primeiro tomou dois anos de suspensão, enquanto Sumida foi punido por três meses.
Nadador do SERC de 22 anos, Diego Prado fez no Open a melhor competição de sua carreira. Além do índice no 50 peito (26”65), tirando a vaga do olímpico Felipe Lima, ele venceu o 100 medley e foi bronze no 100 peito. Quando soube-se que a CBDA anunciaria mais dois casos de doping até o final do ano e Diego Prado não viajou ao Mundial na última hora, a comunidade aquática já imaginava que ele era um dos casos. O estanozolol é um esteróide anabolizante sintético, clássico nos casos de doping e com efeitos de melhora da velocidade e ganho de força sem aumento de peso. A punição de dois anos do nadador começa a contar em 4 de dezembro deste ano.
Veterano, Leonardo Sumida nada pela APADAFI e foi o primeiro brasileiro na história a ser pego pela substância cannabis. No Open, Sumida foi quarto na prova de 50 costas e nono no 100 costas. Como explicou bem o Blog do Coach, há controversia sobre a suspensão pela substância, e se testasse positivo para ela em um teste surpresa ou treinamento, o nadador não seria suspenso.
Entre 2011 e 2012, a natação brasileira teve 11 casos de doping.
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