Esporte em Pauta

Contato

Súmula

  • Reportagens
  • Personagens
  • Memória
  • Coberturas
  • Opinião
  • As chances do primeiro brasileiro no badminton em Olimpíadas

    12/04/2012 por Beatriz Nantes em Badminton, Notícias, Personagens / 3 Comentários

    O Brasil nunca esteve tão perto de ter um representante do badminton nas Olimpíadas. A vaga pode vir este ano, com Daniel Paiola, que a partir de hoje disputa preciosos pontos para subir no ranking mundial, no XVII Peru Internacional. O atleta está em 87o lugar no ranking que será fechado no dia 2 de maio.

    Hoje, contando o limite por país, Paiola é o 42o no ranking mundial, sendo que há 38 vagas para o masculino simples. O 38o hoje (contando os descartes0) é o jogador da República Tcheca, Petr Koukal, que sem os descartes está em 73o no ranking, posição que Paiola precisaria alcançar hoje para conseguir classificação.

    Critério de classificação
    A BWF (Badminton World Federation) distribuirá 172 vagas a partir do ranking, metade (86) para homens e metade para mulheres, sendo 38 no naipe simples e 32 para duplas (feminina, masculina e mista). Desse total, 164 vagas são dadas pelo ranking mundial, e como ocorre em outros esportes, seis são definidas por convite e duas vão para o país sede; além disso, cada continente tem direito a pelo menos uma vaga.

    Há um limite por país – 3 atletas por país, caso todos estejam entre os quatro primeiros do ranking (o que pode acontecer para a China, que tem hoje o 2o,3o e 5o no ranking) , 2 atletas, caso todos estejam entre os 16, e 1 atleta, para o restante do ranking.

    Paiola
    No Peru, Paiola joga na estreia contra o atleta da casa, Mario Cuba, atleta contra quem tem um bom retrospecto – venceu as três partidas já disputadas entre os dois. O jogador brasileiro fez parte de sua preparação para os torneios deste ano na Ilha da Madeira, em Portugal, e disputou uma série de torneios internacionais para somar pontos no ranking. Em Uganda, Áustria,

    Paiola comemora o bronze no PAN

    Croácia e Polônia, Paiola foi derrotado na primeira rodada, e na Romênia conseguiu vencer a primeira partida de virada e caiu na segunda rodada. Paiola já esteve mais próximo do ranking – 2010 foi seu melhor ano, quando chegou a ficar no top 65 – mas ainda há chances de classificação.

    Daniel Paiola foi bronze no PAN de Guadalajara, primeira medalha individual do país em panamericanos na modalidade – na edição anterior, no Rio de Janeiro, os jogadores Guilherme Pardo e Guilherme Kumasaka haviam conquistado um inédito bronze para a modalidade, mas na disputa de duplas. São os dois únicos pódios do país no badminton. Em seu site, Paiola aponta o PAN como a melhor competição de sua vida e comenta que quatro anos antes foi ao Rio como torcedor e não imaginava que em tão pouco tempo já estaria conquistando uma medalha na competição.
    • Tweet

    3 Comentários

    • Ricardo Nagato

      Parabéns pelas explicações objetivas e concisas, além da ótima análise sobre as chances do Daniel.

      Parabéns também pelo site!

      Abraços,

      Ricardo Nagato

      12 abr 2012 11:04 am (@twitter.com/rnagato)
      Responder
        • Beatriz Nantes

          Ricardo,
          Obrigada pelos elogios!
          O seu blog é uma das principais fontes de informação sobre o Badminton - as explicações no post sobre o critério de classificação foram muito importantes para este texto, inclusive.
          Esperamos agora começar uma cobertura mais assídua do Badminton.

          Abraços,
          Beatriz

          12 Apr 2012 11:04 am
      • Celso

        Existe outra variável que é a de que alguns classificados , nao confirmam a ida para Londres, pois alguns países quando o atleta nao atinge um minimo no ranking, mesmo classificados nao levam o atleta. Imagine isso no Brasil!

        12 abr 2012 02:04 pm (@Twitter)
        Responder

        Deixe um comentário

        Postando o comentário...

        Receber os comentários deste post via e-mail

        • Twitter