
O título mundial inédito do handebol feminino encerra um ano de resultados expressivos para o esporte olímpico do país. Foram oito medalhas de ouro em provas olímpicas em Mundiais, e 27 medalhas no total. Como comparação, nas últimas Olimpíadas, foram 17 medalhas, sendo três de ouro. É claro que Mundial é diferente de Olimpíada. Ainda assim, os resultados devem ser comemorados.
O esporte olímpico não para. Neste mês de junho, o que não faltam são participações de brasileiros em competições ao redor do mundo e competições nacionais de algumas modalidades. Aponto boxe, pentatlo moderno e vôlei como as modalidades com os principais resultados na primeira metade do mês. Boas vitórias também do handebol no PAN da modalidade, consolidando a supremacia na região
Henrique Avancini fez história no domingo, conquistando a etapa de Munsingen da Bundesliga, campeonato alemão de Mountain Bike. No Troféu Brasil de Saltos Ornamentais 2013, cinco atletas fizeram índice para as etapas do Grand Prix. Ana Marcela foi quarta na etapa do México da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas
As Olimpíadas de 2016 marcarão a primeira participação brasileira no badminton. Em 2012 foi por pouco: Daniel Paiola terminou em sexto reserva na luta pela vaga. Há uma semana, a Confederação Brasileira de Badminton enviou comunicado falando sobre projeto elaborado para o ciclo olímpico
Os Jogos Pan-Americanos acontecem a cada quatro anos e reúnem diversos esportes. Mas este não é o único PAN da maioria dos atletas. As modalidades contam também com um Pan-Americano específico, muitas vezes até mais importante do que os Jogos. No último final de semana, aconteceram dois Pan-Americanos: de taekwondo e de badminton, além do latino americano de ciclismo BMX.
Daniel Paiola, o melhor atleta de badminton do Brasil, quer treinar no país. Na próxima semana, Paiola e mais nove atletas brasileiros disputam o Pan-Americano adulto da modalidade, em Lima, no Peru. Os atletas ficaram cerca de um mês em campo de treinamento, em Campinas, treinando com Marco Vasconcelos, técnico português que treinou Paiola nos últimos anos
A disputa do individual masculino, que tem Daniel Paiola e Alex Tjong nas quartas de final, acontece a partir das 15h no Clube Athlético Paulistano; no feminino, a partir das 15h20, há quatro brasileiras. Paiola, brasileiro melhor colocado no ranking mundial, pega Kevin Cordon. Os dois já se enfrentaram na semifinal do PAN de Guadalajara, quando Cordon foi campeão e Paiola bronze
Em mais uma modalidade que engorda seu quadro de medalhas, a China levou os cinco ouros disputados no badminton, e conseguiu oito medalhas das 15 distruídas na modalidade. O domínio do país asiático veio em competição marcada ainda pela polêmica da “entregada”, que tirou oito atletas da disputa, que teriam entregado jogos na primeira fase para enfrentar adversários mais fáceis nas quartas de final
Parte do programa olímpico desde 1992 em Barcelona, o badminton é dominado pelos países asiáticos. A China é o mais forte, com 11 de 24 ouros e 30 das 76 medalhas distribuídas até hoje. Coreia do Sul e Indonésia vem atrás, e a Malásia, onde o esporte é um dos mais tradicionais do país, também é forte e vai a Londres com esperança de conseguir seu primeiro ouro. O Brasil não terá representantes na modalidade
Falar em dificuldades para um esporte voltado para deficientes é quase um pleonasmo. Se ele é relacionado a um esporte pouco conhecido, pior ainda. Se não é paralímpico, fica praticamente fora do radar. Foi com isso que se deparou Letisson Samarone quando caiu em suas mãos trabalhar com parabadminton para surdos há cerca de cinco anos