Pâmella Oliveira não estava nadando bem em 2007. Depois de ser prata no 800 livre no Open (brasileiro absoluto) um ano antes, foi mal na mesma prova no Maria Lenk, piorando 30 segundos. Foi nesse mesmo ano que ela descobriu o triatlhon. Se interessou pela modalidade e fez uma seletiva para o Centro de Treinamento de Vila Velha, idealizado e mantido pela Confederação Brasileira de Triathlon. “A mudança me fez muito bem e renasci como atleta”, disse Pâmella em entrevista exclusiva ao Esporte em Pauta.

Foto: Divulgação/COB
Cinco anos depois, Pâmella é uma triatleta olímpica e medalhista de Panamericano. Ela reside em Rio Maior, Portugal, onde treina no centro de excelência dentro do projeto Rio Maior 2016 da CBtri, que visa sobretudo as Olimpíadas de 2016. Com estrutura completa de piscina, pista de atletismo de tartan, alojamento, refeitório, filmagem subaquática, o Centro Desportivo Rio Maior é um dos melhores do mundo.
O técnico que comanda os sete atletas do Brasil lá é o português Sérgio Santos. “Gostei muito de como ele trabalha e me adaptei bem aos treinos dele”, falou Pâmella sobre o treinador. No pico de treinamento, o volume semanal chega a 30km de natação, 380km de ciclismo e 105km de corrida.
No domingo, ela embarca para Font Romeu, na França, para treinamento em altitude, repetindo o que havia feito para o PAN do ano passado. “De lá vou direto para Hamburgo fazer uma prova, volto pra Portugal, fico cá uma semana e depois vou pra Londres”. O passaporte foi carimbado depois de uma série de boas colocações em etapas da Copa do Mundo (como a 2a colocação em Hutualco), somando pontos que alçaram a atleta no ranking mundial.
dizer que meu forte é a natação! E a corrida seria minha modalidade mais fraca, mas que consegui melhorar muito esse ano”, disse a triatleta, que comemorou muito quando conseguiu fechar a parcial da corrida em 36′. “Fiquei mesmo muito feliz com meus 36′ e mais de uma vez. Pretendo trabalhar duro pra chegar aos 35′ nas Olimpíadas”.Sobre o resultado em Londres, ela diz que seria maravilhoso melhorar a colocação brasileira. Até hoje, o melhor resultado na modalidade foi conquistado por Sandra Soldan, em 2000, na estreia do triatlhon, quando ficou em 11o lugar. “Com certeza penso nisso. Acredito ser possível se um pequeno grupo se dividir mais a frente e eu estar lá! Vou trabalhar para isso!”, afirma. “Seria minha prova perfeita. Um pequeno grupo se descolar a frente na natação, abrir mais um bocado na bike e sair com alguma vantagem para correr”.
1 Comentário
Giovanna Teixeira
Gostei
08 ago 2012 10:08 pm (@Twitter)
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