Nas Olimpíadas, dois ouros em duas provas disputadas. No Mundial Junior, quatro outos em quatro disputas. A hegemonia da Rússia no nado sincronizado mundial atualmente teve mais uma prova na realização da principal competição de base da modalidade, realizada na Grécia. O Brasil esteve presente e ficou a poucas posições da final, tendo como melhor colocação as provas de solo e equipes, terminando em 14o nas duas. 
Assim como nas declarações após as Olimpíadas, a comissão técnica russa exaltou o treinamento intensivo do país na modalidade. A técnica Balentina Keplekova falou que “não há segredo, só três palavras: trabalho, trabalho, trabalho”. Nas duas provas olímpicas, dueto e equipes, o Mundial marcou a oitava e nona vitórias consecutivas da Rússia na competição.
A distância da Rússia para os demais países na modalidade fica mais evidente pela falta de uma nação que consiga resultados tão sólidos no júnior e no absoluto. Durante este ciclo olímpico, o cenário deve ter uma boa briga entre um bloco de países para se firmar como a segunda e terceira portência da modalidade, que hoje está com China e Espanha, as únicas medalhistas nas Olimpídas. Os dois países estiveram na final do Mundial Júnior, mas não conseguiram nenhuma medalha nas provas olímpicas, que ficaram com Japão e Ucrânia, prata e bronze tanto no dueto como na equipe.
O Brasil terminou em 15o no dueto, com Maria Eduarda Miccuci e Luisa Borges, com 147,8115 pontos. No solo, Adriana Bitiati foi 14a no geral, com 146,4459 pontos. Na disputa de equipes, a seleção brasileira também foi 14o, com 147,2052 pontos. No solo e no equipes o Brasil chegou a terminar entre os 12 primeiros que avançam para a final após a rotina eliminatória, mas ambas perderam posição após a soma da prova de figuras.
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