
O Flamengo venceu o último revezamento da competição, o 4×100 medley masculino, com César Cielo ultrapassando o Pinheiros, que fechou com Marcelo Chiereghini, na última parcial. Com o resultado, somado ao recorde sulamericano de Mireya no 400 livre , o clube ultrapassou o Pinheiros na última etapa e é o campeão geral do Troféu Maria Lenk, título que não conquistava desde 2002
A espanhola Mireya Belmonte venceu o duelo contra Lotte Friis no 400 livre e esquentou a briga pelo título entre Pinheiros e Flamengo. Mireya nadou para 4’05”70, quinto melhor tempo do mundo este ano. Entre os homens, mais uma vez o Minas Tênis Clube dominou, assim como tinha acontecido no 800 livre, ficando com as quatro primeiras posições
A nadadora de 36 anos atingiu o índice para sua terceira Olimpíada, ao nadar para 1’00”74, abaixo da marca de 1’00”82 exigida. A nadadora já tinha nadado abaixo do índice mas teve a marca anulada após testar positivo para metilhexanamina. No masculino, Thiago melhorou o tempo da manhã e nadou para 53”86. O nadador está classificado para a prova, juntamente com Daniel Orzechowski, do Pinheiros, que fez 54”20 pela manhã
Técnico do PRO-16 também esperava tempo melhor de Cielo no 100 livre mas disse que desempenho não muda foco para Londres. Albertinho ainda comentou que a mudança do programa de provas ficou mais estressante para os velocistas. O técnico avaliou positivamente o desempenho do PRO-16, com todos os seis nadadores nadando abaixo do índice olímpico
O nadador do Pinheiros Daniel Orzechowski conseguiu índice olímpico da prova de 100 costas, durante as eliminatórias da prova no sábado de manhã. Daniel passou forte para 25”83 e nadou para 54”20, abaixo do índice de 54”40 para participação nos Jogos. Uma série depois, Thiago Pereira nadou para 54”25 e também nadou abaixo do índice. A definição final será a noite, na final da prova
Jeanette Ottensen nadou para 54”37, abaixo do recorde sulamericano, mas apenas o 23o do mundo este ano. Entre as brasileiras, nenhuma nadadora fez o índice e Daynara venceu com 55”54. No 800 livre masculino, o Minas dominou as quatro primeiras posições, com vitória para Juan Pereyra com um forte 7’58”40, a 20 centésimos do recorde sulamericano
O Pinheiros comprovou sua força nas provas de velocidade, pontuando muito no 50 peito e vencendo os dois revezamentos, resultados que impulsionaram o clube paulista para a liderança da competição. A um dia da final da competição, o Pinheiros dorme com quase 100 pontos de vantagem do Flamengo, com 1799 pontos contra 1695,50 do clube carioca. O Corinthians segue em terceiro com 1597,50 pontos
Na disputa do 50 peito, Felipe França provou mais uma vez seu domínio na prova mais veloz do estilo peito. França, nadador do Pinheiros, nadou para 26”87, ficando a vinte centésimos do recorde mundial do sulafricano Cameron van der Burgh e estabelecendo melhor marca de todos os tempos na prova sem trajes. Entre as mulheres, Ana Carla Carvalho foi a única a nadar abaixo de 32”e ficou com o ouro
Cielo não gostou do 48’’28 na final do 100 livre, marca que o deixa a mais de um segundo do tempo Magnussen nos trials da Austrália. Ao final da prova, Cielo falou que não está treinando tão focado no 100 e o foco é maior no bicampeonato no 50 livre. Na disputa pela segunda vaga para as Olimpíadas, ninguém superou o tempo de Nicolas Oliveira no Open do ano passado e o nadador do Flamengo ficou com a segunda vaga
Os atletas sentiram o quarto dia de provas e não tivemos tempos expressivos no 400 medley. Myreia venceu a disputa contra Joanna com parciais fortes no estilo peito e no crawl, fazendo 4’38, e Joanna não gostou no 4’42. Na acirrada disputa pela terceira colocação, a jovem Burna Primati levou a melhor. No masculino, Thiago venceu com folga marcando 4’13”4, o décimo melhor tempo do mundo no ano, provando que sua principal prova é mesmo o 200 medley