
É o único ano do ciclo sem as duas principais competições em piscina longa (Olimpíada e Mundial), e as competições mais importantes em nível mundial são o Mundial de curta e os torneios continentes (principalmente Pan Pacific e Europeu, mas também o Commonwealht Games, os Jogos da Comunidade Britânica, e os Jogos Asiáticos).
Nas olimpíadas de Londres-2012, Missy Franklin brilhou nas provas de costas, mas ficou sem medalha nas provas individuais de livre. No 200 livre, ficou em quarto lugar. Um ano depois, a norte-americana sagrou-se campeã mundial da prova, somando agora três ouros em três provas em Barcelona. Missy passou 55”56 e segurou a volta alucinante de Pellegrini, nadando para 1’54”81.
Desde 2004, os EUA vencem os 100 costas nas Olimpíadas tanto no feminino como no masculino. No caso dos homens, as últimas duas edições tiveram dobradinhas no pódio. O roteiro se repetiu no Mundial de Barcelona: ouro para os EUA no feminino, com Missy Franklin, e no masculino, com Matt Greevers, que fez dobradinha – dessa vez com David Plummer.
A chinesa Yuanhui Fu fez o melhor tempo da história sem trajes durante a temporada, marcando 27”22 no Campeonato Chinês. O tempo é muito forte e está a apenas 15 centésimos do recorde mundial, de sua conterrânea Zhao Jing. Aya Terakawa, a segunda do ranking mundial, vem melhorando muito desde que passou a focar em provas mais rápidas de costas. Prata em Shangai e medalhista olímpica em Londres-2012, ela é uma das favoritas.
Uma das provas com maior favoritismo no mundo hoje é o 200 costas feminino. Principal prova da estrela Missy Franklin, em que ela tem uma clara superioridade frente às demais (algo como o 200 borboleta era para Michael Phelps), foi nela que Missy sagrou-se campeã mundial pela primeira vez, em Shangai-2011. Não creio que ela encontre concorrentes à altura para chegar ao bicampeonato, mas fica a expectativa para a marca: será que ela consegue nadar para 2’03?
Imagens Pré Mundial – 22/julho
Há dez anos, quando Antje Buschschulte venceu a prova de 100 costas feminino no Mundial de Barcelona, nadou para 1’00”50 para garantir seu ouro. Uma década depois, a marca não deve ser suficiente nem para passar com folga para a semifinal da prova. Temos ao menos dez nadadoras que já fizeram abaixo de 1’00 este ano, marca que antes era para poucas. Prova de que a natação evolui, mesmo sem trajes.
Entre velocistas, especialistas em 100 livre e meio fundistas, o 100 livre feminino reunirá alguns dos principais nomes da natação mundial em busca do ouro. É difícil fazer um palpite até mesmo para quem serão as três medalhistas. Uma breve análise das principais concorrentes
A prova de 200 livre feminino reunirá algumas das grandes estrelas da natação feminina mundial, e é difícil apontar uma favorita. A única certeza é que temos uma ausência de peso, depois que a atual campeã olímpica Allison Schmitt não conseguiu classificação para a prova no Trials dos EUA. Sem Allison, vamos às concorrentes ao ouro
O segundo dia de Trials dos EUA foi das estrelas norte-americanas: Missy Franklin e Ryan Lochte fizeram dobradinha, vencendo o 200 livre e 200 costas. Além dos dois campeões olímpicos, destaque para o campeão do NCAA Kevin Cordes, que levou o 200 peito com o melhor tempo do mundo na temporada.