
Começou nesta terça-feira a o Campeonato Nacional de natação (e a seletiva para o Mundial) mais fortes do mundo. A cidade de Indianapolis recebe a elite da natação dos Estados Unidos até o final de semana para definir o time que representará o país em Barcelona, a primeira grande competição da modalidade neste novo ciclo olímpico.
Missy venceu o 200 livre e o 200 costas nadando as duas em menos de 10 minutos, e com tempos fortes para a temporada. No livre, Missy ganhou fácil com 1’57”69, e depois colocou 5 segundos sobre a segunda colocada no costas. Adrian, que ficou de fora do 50 livre nas Olimpíadas após ser terceiro na seletiva, venceu a prova em Austin com 21”70, marca expressiva para o início do ano
Depois de fechar patrocínio com a Arena por 8 anos, quebrando a exclusividade de três décadas com a Speedo, a USA Swimming anunciou premiação em dinheiro para o tradicional Grand Prix Series. Na Dinamarca, a campeã mundial do 100 livre Jeanette Ottensen Grey quebrou o pé enquanto praticava jiu jitsu.
Os caras e as mulheres a serem batidas, a revelação, o que falou muito, a prova mais forte, o tempaço, quem não correspondeu e quem calou críticas. Veja quem foram os melhores e os piores na natação em Londres
Nas últimas duas edições das Olimpíadas, os EUA venceram o 100 costas tanto no feminino como no masculino. No masculino, o país não perde a medalha de ouro desde 1992. Com esse retrospecto, Missy Franklin e Matt Greevers caíram na água como favoritos, e confirmaram suas vitórias, estendendo o domínio dos EUA por mais um ciclo olímpico, com direito a dobradinha no masculino
No 100 costas, os favoritos não tiveram problemas em avançar para a semifinal – com exceção de Kirsty Coventry, que quase ficou fora. Entre os braisleiros, Fabíola Molina e Daniel Orzechowski pioraram suas marcas do Maria Lenk, quando conseguiram a classificação, e ficaram fora das semifinais
No feminino, o grande nome é a novata de 17 anos Missy Franklin, que lidera o ranking mundial nas duas provas de costas. As principais adversárias são a russa Anastasia Zueva e Kirsty Coventry. No masculino, Lochte é favorito no 200 e Grevers no 100, mas podem ser ameaçados pelo japonês Ryousuke Irie, que lidera o ranking do ano no 200, e o francês Camille Lacourt
Diferente de quatro anos atrás, quando nove recordes mundiais foram quebrados no início da onda dos trajes, dessa vez nenhuma marca mundial caiu. Em compensação, ao final da competição os EUA lideravam o ranking mundial em cinco de 13 provas individuais no masculino e sete no feminino. Os americanos chegam como favoritos nas provas de peito feminino e costas feminino, e fortes nas provas de 200 e 400 livre; no masculino, são favoritos absolutos no medley
Ledecky, de 15 anos, e Missy Franklin, de 17, não decepcionaram e se classificaram com o primeiro tempo para suas principais provas. No 50 livre, Cullen Jones surpreendeu de novo e fez o segundo melhor tempo do ano e ficou com a primeira vaga, seguido de Anthony Ervin, campeão olímpico em 2000 e voltando depois de 10 anos longe das piscinas
A recordista mundial e campeã olímpica Rebecca Soni venceu o 200 peito e Lochte venceu o 200 costas, garantindo seus postos nas Olimpíadas. No 100 livre feminino, Jessica Hardy e Missy Franklin conseguiram as vagas em uma das provas mais abertas da competição. E no terceiro duelo entre Phelps e Lochte na competição, Phelps venceu pela segunda vez em uma disputa apertada decidida por nove centésimos