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  • O melhor e o pior da natação em Londres

    05/08/2012 por Beatriz Nantes em Londres 2012, Natação, Notícias / Sem comentários

    Terminada a natação em Londres, podemos eleger os melhores e os piores da competição.

    O cara a ser batido: Sun Yang nadou três provas, e levou dois ouros e um bronze, bateu um recorde mundial e um recorde olímpico. É incontestavelmente o melhor fundista da atualidade e um dos maiores de todos os tempos. Vai ser difícil alguém segurá-lo no 400 e no 1500 livre nos próximos anos.

    Revelação: Essa nem tem graça: Ruta Melitutyte. A lituana concentrou os holofotes desde as eliminatórias do 100 peito e foi a maior surpresa da competição, ao vencer a prova batendo a favorita Rebecca Soni.

    Falou muito: Impossível não apontar James Magnussen como uma das “decepções” da natação, ainda que uma prata e um bronze olímpico sejam sempre uma atuação de respeito. O problema é que o australiano não conseguiu chegar perto de sua melhor marca do ano, não soube lidar com o favoritismo, nadou mal nos revezamentos e ficou aquém de todas suas declarações tão confiantes antes dos Jogos.

    Mulher a ser batida 1: Missy Franklin. Ela venceu as duas provas de costas, sendo o 200 com novo recorde mundial, com um fortíssimo 2’04”0. Nas provas de crawl ficou faltando algo, mas com apenas 17 anos, Franklin tem tudo para se tornar uma das melhores nadadoras de todos os tempos.

    Mulher a ser batida 2: Ye Shiwen. A chinesa dominou as provas de medley de forma incontestável, com um recorde olímpico e um mundial, e um final de prova de crawl sem precedentes na história. Muito forte!

    Mulher a ser batida 3: Ranomi Kromowidjojo. A melhor velocista da atualidade, vencendo o 50 e 100 livre. Agora, ela vai ficar parada um tempo e disse que ainda não sabe se nadará até o Rio-2016.

    Divas, só fora da piscina: Federica Pelegrini e Stephanie Rice continuam sendo musas na natação, mas dentro d’água foram mal e, quatro anos depois de brilhar em Atenas, saíram de Londres sem medalhas.

    Da curta para a longa: Chad Le Clos e Mireia Belmonte tiveram grande destaque em competições de piscina curta, ele no circuito da Copa do Mundo e ela no Mundial de Dubai. Até hoje, no entanto, não tinham medalhas em grandes competições de longa, e havia a dúvida se não eram apenas nadadores de curta. Provaram que não: ele bateu Phelps e levou um ouro e uma prata, passando a ser o melhor nome nas provas de borboleta; ela levou duas pratas.

    Podiam mais: Ryan Lochte chegou a Londres com um programa ousado de quatro provas individuais. Começou bem, levando a primeira, mas não convenceu no revezamento 4×100 livre, e depois não levou mais nenhum ouro individual: ficou fora do pódio no 200 livre, foi superado no 200 costas e perdeu o duelo contra Phelps no 200 medley, sem conseguir repetir seus tempos de Shangai. Entre as mulheres, Rebecca Adlington foi mal no 800 livre, prova em que poderia conquistar o bi e sobre quem havia grande expectativa, por competir em casa.

    Tempaço masculino: Daniel Gyurta no 200 peito, com recorde mundial e domínio completo de uma prova em que teve hegemonia neste ciclo olímpico. Muito forte.

    Prova mais forte: o 200 peito feminino foi uma das provas mais fortes. Rebecca Soni impôs um ritmo muito forte e venceu com novo recorde mundial, 2’19”4, e a segunda e terceira colocadas, Suzuki e Efimova, também fizeram marcas muito expressivas, as duas para 2’20. São as três mulheres mais fortes da prova sem trajes.

    Incomparável: Michael Phelps. Ele começou mal, ficando fora do pódio do 400 medley, prova que dominou por tantos anos, e ainda perdeu na chegada do 200 borboleta, onde não perdia desde 2001. Mesmo assim, se recuperou e venceu o 100 borboleta e 200 medley, foi muito bem no revezamento 4×100 livre e 4×200 livre, e somou mais seis medalhas, agora com 22 na carreira.

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