
O momento mais marcante de Soni para mim foi sua participação em Londres, uma “lição” em vários sentidos. Ela chegou aos Jogos como campeã mundial das duas provas de peito e viu Ruta Meilutyte, então uma garota desconhecida de 15 anos, vencer. Não deve ter sido fácil. Poucos dias depois, ela voltou à piscina para nadar o 200 peito, sua principal prova
Sem a norte-americana, atual bicampeã mundial, Ruta é a mulher a ser batida. Mas a tarefa não será fácil, como ficou claro depois da performance de Yulia Efimova no Universíade. Com 1’05”58, ela está muita próxima do tempo que Ruta fez em Monte Carlo e é o melhor da prova na temporada. Fica a expectativa para uma bela disputa e para alguma nadadora quebrando a barreira dos 1’05.
A prova de 200 peito estará desfalcada de sua principal estrela no Mundial de Barcelona. A atual campeã olímpica e recordista mundial, Rebecca Soni, não estará na piscina para defender seu título conquistado em Shangai – Soni decidiu tirar esse ano para descansar e não está competindo. Sem Soni, a briga pelo ouro fica aberta. E mesmo sem a estrela, acredito que essa deve ser uma das provas mais acirradas e fortes do Mundial, em função da motivação das nadadoras que buscam o título
Os caras e as mulheres a serem batidas, a revelação, o que falou muito, a prova mais forte, o tempaço, quem não correspondeu e quem calou críticas. Veja quem foram os melhores e os piores na natação em Londres
Na maior surpresa dos Jogos Olímpicos até aqui, Ruta Meilutyte fez o que parecia impossível. Melhorando dois segundos do tempo com que chegou a Londres, superando todas as favoritas e ignorando a pressão da estreia olímpica com apenas 15 anos, Ruta conquistou o ouro. Após a prova, entre surpresa, confusa e feliz, Ruta afirmou que ainda precisa entender o que aconteceu
Kitajima tem a chance de ser o primeiro tricampeão olímpico tanto no 100 como no 200 peito, e é o líder no ranking mundial das duas provas nesta temporada, tendo na cola seu conterrâneo Ryo Tateishi. No feminino, Soni é a favoritíssima nas duas provas, tendo os melhores tempos do ano em ambas e o título mundial
A recordista mundial e campeã olímpica Rebecca Soni venceu o 200 peito e Lochte venceu o 200 costas, garantindo seus postos nas Olimpíadas. No 100 livre feminino, Jessica Hardy e Missy Franklin conseguiram as vagas em uma das provas mais abertas da competição. E no terceiro duelo entre Phelps e Lochte na competição, Phelps venceu pela segunda vez em uma disputa apertada decidida por nove centésimos
Se no terceiro dia de finais o 100 costas foi a prova com tempos mais fortes, o 100 peito foi a que teve a maior surpresa, com Rebecca Soni surpreendida por Breeja Larson, e o 200 livre teve as maiores estrelas, dessa vez com Phelps derrotando Lochte. Além delas ainda teve a semifinal do 200 borboleta masculino e 200 medley e livre feminino, com todos os favoritos passando
Alshamar vibra muito o título que faltava, Lochte sobra no 400 medley, Beisel ganha o primeiro ouro e Phelps e Adrian fazem a diferença para a vitória americana no 4×100 medley