Nas últimas duas edições das Olimpíadas, os EUA venceram o 100 costas tanto no feminino como no masculino. No masculino, o país não perde a medalha de ouro desde 1992. Com esse retrospecto, Missy Franklin e Matt Greevers caíram na água como favoritos, e confirmaram suas vitórias, estendendo o domínio dos EUA por mais um ciclo olímpico.
Franklin tinha uma tarefa árdua: 15 minutos antes, nadou a semifinal do 200 livre, e mal teve tempo de soltar para nadar a final. Tinha uma adversária de peso, Emily Seebohm, que superou o recorde olímpico nas eliminatórias com um fortíssimo tempo de 58″23. Para piorar, Franklin ainda errou a saída e saiu atrás. Mas a garota de 17 anos mostrou a que veio. Se recuperou ao longo da prova para vencer sua primeira prova em Olimpíadas, marcando 58”33, novo recorde americano. Seebohm, que com seu tempo das eliminatórias levaria o ouro, piorou e foi prata, e o bronze ficou com a japonesa Aya Terakawa.

No masculino, Greevers nadava para confirmar o favoritismo e em busca do recorde mundial de Aaron Peirsol, que viu subir ao lugar mais alto do pódio em Pequim enquanto ele ficava com a prata. Não deu para o recorde, mas deu seu primeiro ouro: Greevers venceu com 52″16, marca pior do que seu tempo na seletiva americana, mas valeu a vitória.
E mais uma vez com dobradinha dos EUA, só que agora com Greevers no lugar mais alto do pódio. Ele comemorou muito com Nick Thoman, que chegou bem e ficou com a prata cm 52”92, seguido do japonÊs Ryosuke Irie, com 52”97. Camille Lacourt, que passou em primeiro e era favorito ao pódio, terminou em quarto com 53”08.

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