
Ranomi Kromowidjojo foi o grande nome da velocidade nas Olimpíadas de Londres, vencendo as provas de 50 e 100 livre. Em 2013, a holandesa, que nunca foi campeã mundial de longa em provas individuais, segue como a mulher a ser batida nas provas de velocidade. Mas a tarefa está longe de ser fácil. Para começar, as irmãs australianas Cate e Bronte Campbell fizeram uma prova ótima nos Trials do país
Diferente de quatro anos atrás, quando nove recordes mundiais foram quebrados no início da onda dos trajes, dessa vez nenhuma marca mundial caiu. Em compensação, ao final da competição os EUA lideravam o ranking mundial em cinco de 13 provas individuais no masculino e sete no feminino. Os americanos chegam como favoritos nas provas de peito feminino e costas feminino, e fortes nas provas de 200 e 400 livre; no masculino, são favoritos absolutos no medley
A recordista mundial e campeã olímpica Rebecca Soni venceu o 200 peito e Lochte venceu o 200 costas, garantindo seus postos nas Olimpíadas. No 100 livre feminino, Jessica Hardy e Missy Franklin conseguiram as vagas em uma das provas mais abertas da competição. E no terceiro duelo entre Phelps e Lochte na competição, Phelps venceu pela segunda vez em uma disputa apertada decidida por nove centésimos
Na noite desta quarta-feira, a americana Missy Franklin, de 17 anos, provou que é mais que promessa ao vencer o 100 costas em uma prova espetacular, voltando muito forte e nadando para 58”85, o melhor tempo do ano e o melhor da história sem trajes, e Greevers mostrou que Peirsol tem um substituto à sua altura – o 52”08 é a segunda melhor marca de todos os tempos
Em 2000, Dana Vollmer tinha 12 anos quando nadou seu primeiro Trial. Quatro anos depois se classificou para as Olimpíadas e foi ouro no revezamento 4×200 livre. Ela era promessa para 2008, mas acabou assistindo aos Jogos de Pequim do sofá. Hoje, Vollmer se classifcou para sua segunda Olimpíada e chegará a Londres como atleta a ser batida: campeã mundial, com os três melhores do tempo deste ano e a melhor marca da história sem trajes
Amanhã, Dana espera confirmar a vaga e voltar à Seleção americana depois de uma edição sem classificar. Depois de ser ouro no 4×200 livre em Atenas, ela ficou fora do time americano em 2008. A campeã mundial marcou 56”42, superando em cinco centésimos o melhor tempo da história do 100 borboleta sem trajes, feito por ela ano passado na semifinal do Mundial
Na sexta competição da série de Grand Prix norte-americanos, os nadadores dos EUA melhoraram suas posições no ranking mundial de 2012, dando uma prévia do quão forte serão os Trials do país para as Olimpíadas. Os destaques ficaram com Rebecca Soni, que fez os melhores tempos da temporada no 100 e 200 peito, Dana Vollmer e Alisson Schmitt. Phelps e lochte parecem pesados, e amanhã duelam no 200 medley
Para quem ainda duvida do que Michael Phelps pode fazer nas Olimpíadas, a performance no GP de Ohio, depois de três semanas em treinamento de altitude em Colorado Springs e nadando com barba e sem raspar, foi uma boa resposta. No 200 borboleta, 1’55’’32, melhor tempo do ano; no 200 livre, 1’45’’69, e no 100 livre, prova que não é sua especialidade, um ótimo 48’’49. Allison Schmitt, Natalie Coughlin e as dúvidas sobre seu programa olímpico, Kitajima e brasileiros na competição são os outros destaques
A bi-campeã olímpica Natalie Coughlin treina para conquistar o tri no 100 costas ano que vem em Londres, e está a uma pódio de alcançar o recorde de 12 medalhas de uma mulher em Olimpíadas