Em 2000, Dana Vollmer tinha 12 anos quando se classificou para seu primeiro Trial. Nadou apenas o 100 borboleta e ficou em 43o lugar com 1’02”49, tempo muito forte para uma nadadora petiz 2.

Ouro no nas Olimpíadas de 2004, aos 16 anos
Estrela em ascenção, quatro anos depois se classificou para as Olimpíadas de Atenas na prova de 200 livre, ficando fora do 100 borboleta, onde foi quinta colocada nos Trials. Em Atenas, foi sexta na prova individual, mas fez parte do revezamento americano que venceu e bateu o recorde mundial. Com 16 anos, ela era promessa para 2008, mas acabou assistindo aos Jogos de Pequim do sofá. Vollmer foi apenas sétima no 200 livre, quinta no 100 borboleta, e nem chegou à final do 100 livre.
Apesar da decepção – ela comenta que foi a competição mais difícil de sua carreira, e que, ao contrário de 2004, quando era um azarão, sabia que todos esperavam que ela entrasse no time, e os pais chegaram a cogitar não ir a Omaha ver os Trials para juntar dinheiro para Pequim – Vollmer continuou. No ano seguinte, conseguiu entrar no time para o Mundial de Roma e foi bronze no 200 livre e prata no revezamento, além de ficar em quinto no 100 borboleta (empatado com a brasileira Gabriela Silva). Ano passado, sagrou-se pela primeira vez campeã mundial, no 100 borboleta, e passou a dedicar-se somente a essa prova.
Na primeira prova do segundo dia de finais, Vollmer provou sua supremacia nos EUA na prova. Ganhou com 56″50, um segundo a frente da segunda colocada. Mais uma vez, ela chegou a passar abaixo da parcial do recorde mundial, mas a volta incrível de Sarah Sjostrom ainda na época dos trajes pesou. Agora, Vollmer vai a Londres como atleta a ser batida
na prova: campeã mundial, os três melhores tempos de 2012 e o melhor tempo da história da prova sem trajes. Com a segunda vaga, uma surpresa. Na raia 1, Claire Donahue desbancou Coughlin e Magnuson e marcou 57″57 para garantir participação em sua primeira Olimpíada.
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