
200 medley feminino atual, mito número 1: Ye Shiwen é imbatível. Mito número 2: Katinka Hosszu só é nadadora de piscina curta. 100 borboleta feminino atual, mito número 3: Sarah Sjostrom só nada bem em trajes. Os três mitos caíram hoje na piscina do Palau Sant Jordi.
O primeiro dia de eliminatórias da natação no Mundial de Esportes Aquáticos foi bom para o Brasil.O país teve cinco classificados para a semifinal e chegou à final do revezamento masculino 4×100 livre. No feminino, o revezamento não passou para a final, mas bateu o recorde sulamericano.
O 100m borboleta feminino em Barcelona promete. É difícil apontar uma favorita: embora Dana Vollmer seja a atual campeã mundial, olímpica e única mulher no mundo a já ter nadado a prova abaixo de 56”, ela não tem o melhor tempo da temporada e não parece estar no auge da sua forma nesse ano pós olímpico. De toda forma, Vollmer é obviamente muito difícil de ser batida, compete bem e tem total condição de chegar ao bi
O segundo dia de finais da natação teve quatro campeões inéditos nas quatro provas disputadas. No caso de Muffat e van der Burgh, foi a primeira medalha olímpica de suas vidas. Cameron dedicou seu título ao amigo e adversário Dale Oen, morto no início deste ano – as famílias dos dois atletas assistiram a final juntas
Dana Vollmer confirmou o favoritismo e, um ano depois de vencer o mundial, levou seu primeiro ouro olímpico individual. Na primeira participação olímpica, com 16 anos em 2004, levou o ouro no revezamento 4×200 livre. Em 2008, foi mal nos Trials americanos e ficou fora das Olimpíadas. Dessa vez, venceu com recorde mundial mesmo errando a chegada
Nas três provas que terão finais individuais hoje a noite, duas terão medalhistas das últimas Olimpíadas e favoritos ao pódio fora das finalíssima. Lazslo Cseh não classificou no 400 medley e Phelps passou apenas em oitavo, por pouco não ficando fora; no 400 livre, Park e Biederman não estarão nas finais hoje a noite
Daynara de Paula, de 22 anos, piorou seu tempo nas eliminatórias do 100 borboleta e ficou fora das semifinais. O grande destaque foi Dana Vollmer, campeã mundial, que superou o recorde olímpico e se aproximou ainda mais do recorde mundial. Entre os desfalques, Jessica Schipper, bronze na prova em 2008, ficou fora
Feminino deve ter disputa entre campeãs mundiais em 2009 e 2011, Dana Vollmer e Sarah Sjostrom no 100 borboleta, e asiáticas dominando o 200; no masculino, Phelps é o favorito ao tri nas duas provas, que domina há cerca de uma década
Em 2000, Dana Vollmer tinha 12 anos quando nadou seu primeiro Trial. Quatro anos depois se classificou para as Olimpíadas e foi ouro no revezamento 4×200 livre. Ela era promessa para 2008, mas acabou assistindo aos Jogos de Pequim do sofá. Hoje, Vollmer se classifcou para sua segunda Olimpíada e chegará a Londres como atleta a ser batida: campeã mundial, com os três melhores do tempo deste ano e a melhor marca da história sem trajes
Amanhã, Dana espera confirmar a vaga e voltar à Seleção americana depois de uma edição sem classificar. Depois de ser ouro no 4×200 livre em Atenas, ela ficou fora do time americano em 2008. A campeã mundial marcou 56”42, superando em cinco centésimos o melhor tempo da história do 100 borboleta sem trajes, feito por ela ano passado na semifinal do Mundial