Quem acordou cedo nesta sexta-feira para acompanhar a segunda semifinal do primeiro Grand Slam do ano, com certeza não se arrependeu. Andy Murray e Roger Federer fizeram um jogo de tirar o fôlego. No mais alto nível que o esporte permite, os dois tenistas mostraram porque são, ao lado de Novak Djokovic, os melhores da atualidade.
O britânico é realmente outro tenista. O título dos Jogos Olímpicos lhe deu uma outra dimensão do que poderia alcançar na carrreira. A taça do US Open e a vitória de hoje diante do maior vencedor de Grand Slam de todos os tempos provou isso. Murray foi agressivo o tempo todo e encurralou Federer com as famosas bolas altas no backhand do suíço.
Federer também deu das suas. As passadas de sempre, as bolas anguladas e os clássicos saques-voleio só valorizaram o triunfo de Murray. Até hoje, o número três do mundo nunca havia vencido Federer em Grand Slam. A vitória de hoje foi a décima primeira de Murray em 20 encontros com o suíço.
Na final, Djokovic leva vantagem de 11-9 contra Murray. Os dois se conhecem desde a época de juvenil e com certeza será um grande embate. O sérvio entra como favorito pelo dia a mais de descanso, além do pouco trabalho diante de David Ferrer na semifinal. Mas a cabeça de Murray melhora a cada dia, pedaço importantíssimo do trabalho que vem fazendo com Ivan Lendl.
Sábado cedinho é a vez da final feminina entra VIctoria Azarenka e Na Li. Será o bi da bielorrussa ou o primeiro Australian Open da chinesa? Vale ficar ligado. OS homens jogam às 6h30 do domingo.
Guilherme Daolio é Jornalista e Radialista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Apaixonado por tênis por influência de seu pai, acompanha o esporte desde pequeno. No momento em que Djokovic, Federer e Nadal polarizam as quadras, Guilherme arrisca suas raquetadas por aqui. Novidades, projeções, análises, informações, apostas e tudo que envolva a bolinha amarela vira assunto.
O nosso colunista já passou pela Rede Record e pelo Portal IG. Hoje é editor de texto da ESPN Brasil e louco por tênis.
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