Nesta segunda, Thomaz Bellucci teve descontados os pontos da ótima campanha do Masters 1000 de Madrid do ano passado e despencou da 40ª para a 69ª do ranking mundial. Hoje o tenista número um do país estaria fora das Olimpíadas de Londres.

Bellucci precisa de ótimas campanhas para ir à Londres
A chave do torneio terá apenas 56 jogadores, com um limite de quatro por país. Hoje a Espanha tem nove atletas nessa faixa, a França seis e Argentina cinco. Dessa forma a lista fecharia hoje por volta do número 64 e o brasileiro não entraria. João Feijão Souza está na 102ª colocação essa semana e precisaria de 120 pontos para garantir um lugar. Missão quase impossível, visto que não tem vaga garantida nos próximos Masters 1000 e disputará os qualificatórios.
O ranking do dia 4 de junho é que definirá a listagem final dos classificados para Londres. Com certeza o brasileiro poderá acumular novos pontos e entrar na chave, mas os torneios que têm pela frente são fortes e Bellucci não entra como cabeça de chave em nenhum deles. Além de Madrid, em que encara Richard Gasquet na estreia, o paulista está inscrito no Masters 1000 de Roma e em Roland Garros. Ele perdeu na estreia em Roma e na terceira rodada do Grand Slam francês em 2011. Defende importantes 100 pontos.
Para o próximo ciclo olímpico, haverá uma alteração nessa forma de classificação. Hoje, o tenista precisa estar entre os 56 melhores do mundo, respeitar os limites de atletas de seu país e ter participado de, ao menos, duas rodadas da Copa Davis ou da Fed Cup nos últimos quatro anos. Para o Rio-2016, esse número de participações sobe para quatro. Andy Murray, por exemplo, raramente participa dos fracos confrontos do zonal europeu pela Grã-Bretanha. Mais uma preocupação para os grandes nomes além do cansativo circuito mundial.
Rafael Nadal é o atual campeão olímpico, tendo vencido na decisão o chileno aposentado Fernando Gonzalez. Novak

Nadal subiu no lugar mais alto do pódio em Pequim
Djokovic ficou com o bronze na disputa com o americano james Blake. Roger Federer se contentou com o lugar mais alto do pódio nas duplas, ao lado de Stanislas Wawrinka. Entre as mulheres, festa russa em Pequim. Elena Dementieva bateu a compatriota Dinara Safina na final e Vera Zvonareva, também russa, ficou com o bronze.
Por ser disputado este ano na grama, Federer entra como favorito em busca de um dos poucos títulos que lhe faltam. Djokovic venceu Wimbledon no ano passado e Rafael Nadal também já levantou duas vezes a taça no tradicional All England Club. Andy Murray joga em casa, mas nunca se sabe se isso o ajuda ou atrapalha. Quem pode incomodar se estiver em uma boa semana é Juan Martín Del Potro. Jo-Wilfried Tsonga e Tomas Berdych correm por fora.
Guilherme Daolio é Jornalista e Radialista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Apaixonado por tênis por influência de seu pai, acompanha o esporte desde pequeno. No momento em que Djokovic, Federer e Nadal polarizam as quadras, Guilherme arrisca suas raquetadas por aqui. Novidades, projeções, análises, informações, apostas e tudo que envolva a bolinha amarela vira assunto.
O nosso colunista já passou pela Rede Record e pelo Portal IG. Hoje é editor de texto da ESPN Brasil e louco por tênis.
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