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  • O futuro de Roger Federer

    19/05/2013 por Guilherme Daolio em Notícias, Opinião, Tênis / Sem comentários

    O maior vencedor de Grand Slams de todos os tempos ainda não faturou nenhuma taça em 2013. Neste domingo, chegou a sua primeira final do ano, mas ficou com o  vice em Roma, derrotado novamente por Rafael Nadal. Considerado por muitos, e com méritos, o melhor da história do esporte, o suíço anda sofrendo para se manter no topo.

    Federer deve jogar só os grandes torneios

    Desde a ascensão meteórica de Novak Djokovic em 2011 e a estabilidade de Andy Murray entre os grandes, na última temporada, Federer viu a polarização entre ele e Nadal se acabar. Os grandes torneios, que antes ficavam quase sempre na mão dos dois, foram divididos. A grama e o piso sintético, até então quintal de casa para ele, passaram a ser compartilhados pelos poderoso top 4 do tênis mundial.

    O último troféu de Federer veio no Masters 1000 de Montreal, em agosto do ano passado. Depois disso, chegou a final na Basiléia e no ATP Finals e agora em Roma. Dono de 76 taças na carreira, muitos deram Federer como aposentado há duas temporadas e ele respondeu com uma sequência incrível de resultados. Será igual desta vez?

    O calendário do suíço foi pensado para os grandes torneios. Ele joga, descansa, joga, descansa. Para o seu físico, aos 31 anos, é ótimo, mas para seu ritmo de jogo não é o ideal. Derrotas precoces, como em Madri, o deixam um pouco atrás daqueles que chegam as rodadas finais. Não está se discutindo aqui tudo o que Federer fez pelo tênis, mas sim o que ele ainda pode alcançar.

    Sem dúvida, voltará às vitórias nas decisões, mas elas serão cada vez mais raras. Acredito que possa ganhar Masters 1000 e até Grand Slam, pois é muito superior técnica e mentalmente que todos os tenistas fora do top 4, mas quando bater de frente com Djokovic, Murray e Nadal, as coisas podem se complicar. Em jogos de cinco sets, leva vantagem por fazer pouco esforço para jogar, mas ao mesmo tempo seu físico não chega aos pés dos três. Se o saque funcionar e estiver com a cabeça boa, sempre será favorito. Mas no tênis isso nem sempre basta.

    Nadal é o melhor de 2013

    Raquetadas – Nadal, que não tem nada a ver com isso, segue com temporada impressionante e após seis títulos e dois vices em oito torneios disputados, já é o tenista que mais somou pontos em 2013. Com o heptacampeonato na capital italiana, Nadal chega a incríveis 56 troféus na carreira, 24 deles de Masters 1000, e 41 no saibro. De quebra, recuperou o quarto lugar no ranking mundial, ultrapassando o compatriota David Ferrer. Como Federer bem disse, é o favorito absoluto em Roland Garros, onde busca um inédito octacampeonato.

    Entre os brasileiros, Thomaz Bellucci segue lesionado e ainda não confirmou presença em Roland Garros. Bruno Soares, após a taça em Madri, perdeu na estreia em Roma ao lado de Alexander Peya, mas eles seguem como a segunda melhor parceria do ano. Destaque hoje para André Ghem, que aos 30 anos furou o qualificatório em Dusseldorf e voltará a jogar um torneio de nível ATP depois de dois anos. Rogério Dutra Silva precisa vencer mais um jogo para entrar na chave de Nice.

    Guilherme Daolio é Jornalista e Radialista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Apaixonado por tênis por influência de seu pai, acompanha o esporte desde pequeno. No momento em que Djokovic, Federer e Nadal polarizam as quadras, Guilherme arrisca suas raquetadas por aqui. Novidades, projeções, análises, informações, apostas e tudo que envolva a bolinha amarela vira assunto.

    O nosso colunista já passou pela Rede Record e pelo Portal IG. Hoje é editor de texto da ESPN Brasil e louco por tênis.

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