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  • Que venha o saibro

    16/04/2012 por Guilherme Daolio em Destaque, Home, Opinião, Tênis / Sem comentários

    Começou ontem o Masters 1000 de Monte Carlo, o primeiro grande torneio da turnê europeia de terra batida que vai até Roland Garros. Mais do que o piso preferido de Rafael Nadal e dos brasileiros, o saibro pode trazer significativas mudanças no ranking mundial antes de Wimbledon e das Olimpíadas de Londres.

    Novak Djokovic não jogou Monte Carlo no ano passado, venceu Madri, Roma e chegou às semifinais em Roland Garros. Nadal foi hepta em Mônaco, vice na Espanha e na Itália e hexa na França. O espanhol também venceu o isolado ATP 500 de Barcelona. Federer também não jogou Monte Carlo, fez semifinal em Madri e foi finalista do Grand Slam. Andy Murray fez sua melhor temporada sobre o piso lento e alcançou as semifinais em Monte Carlo, Roma e Roland Garros. Todos defendem campanhas significativas e Djokovic não deve ser incomodado – ainda mais atuando este ano em Mônaco –, mas os outros três mosqueteiros brigam cabeça a cabeça pela vice-liderança da lista.

    Nadal tenta se recuperar em seu piso preferido

    O espanhol entra sempre como favorito no saibro, mas Federer já provou mais de uma vez que também pode atuar em alto nível na superfície que mais lhe incomoda. Murray evolui a cada temporada, adapta seu jogo para o saibro e pode incomodar. A ajuda de Ivan Lendl também será fundamental para tentar beliscar algo. Se fosse para apostar, as fichas estariam em Nadal. Mas é bom ficar de olho (sempre) em Djokovic, que já admitiu que Roland Garros, o único Grand Slam que lhe falta, é um de seus maiores objetivos na temporada.

    Thomaz Bellucci também precisa defender preciosos pontos e se cuidar para não sair do top 50. Todos se lembram da memorável campanha do brasileiro em Madri no último ano. Bellucci eliminou Tomas Berdych, Murray e ainda roubou um set do até então invicto Djokovic na semifinal. A campanha lhe rendeu 360 pontos, hoje um terço do que possui. Em Monte Carlo e em Roma perdeu na estreia. A terceira rodada de Roland Garros também pode ser importante, lembrando que o paulista não entra esse ano como cabeça de chave – a não ser que faça uma campanha brilhante nos três Masters. Difícil.

    Ljubicic anuncia aposentadoria das quadras

    Os dois torneios preparatórios no saibro da última semana foram os enfraquecidos ATPs 250 de Casablanca e Houston, que tiveram o bicampeonato do regular Pablo Andujar no Marrocos e o segundo título no ano de um renovado Juan Monaco. Destaque também para o americano John Isner, que ficou com o vice em casa e alcançou o melhor ranking da carreira com o nono lugar. De quebra ultrapassou Mardy Fish e é o melhor yankee no ranking mundial.

    Raquetadas – Monte Carlo marcou, em seu primeiro dia, a despedida de Ivan Ljubicic do circuito mundial. O croata, que já foi o terceiro melhor tenista do mundo em 2006, perdeu para o compatriota Ivan Dodig. Seu último título veio em 2010, no Masters 1000 de Indian Wells. Mais do que seu poderoso serviço, ele deixará saudades pela liderança nos bastidores. Por anos, Ljubicic foi presidente do Conselho dos Jogadores e iniciou muitas lutas e conseguiu mudanças importantes para os tenistas.

     

    Guilherme Daolio é Jornalista e Radialista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Apaixonado por tênis por influência de seu pai, acompanha o esporte desde pequeno. No momento em que Djokovic, Federer e Nadal polarizam as quadras, Guilherme arrisca suas raquetadas por aqui. Novidades, projeções, análises, informações, apostas e tudo que envolva a bolinha amarela vira assunto.

    O nosso colunista já passou pela Rede Record e pelo Portal IG. Hoje é editor de texto da ESPN Brasil e louco por tênis.

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