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  • Finais femininas: mitos que caem

    29/07/2013 por Beatriz Nantes em Cobertura prova a prova, Coberturas, Destaque, Home, Natação / Sem comentários

    200 medley feminino atual, mito número 1: Ye Shiwen é imbatível. Mito número 2: Katinka Hosszu só é nadadora de piscina curta. 100 borboleta feminino atual, mito número 3: Sarah Sjostrom só nada bem em trajes. Os três mitos caíram hoje na piscina do Palau Sant Jordi.

    Sarah Sjostrom tinha apenas 15 anos quando venceu o 100 borboleta no Mundial de Roma, em 2009. Na competição símbolo da era dos trajes, a sueca bateu o recorde mundial que só caiu ano passado, pelas mãos de Dana Vollmer, nas Olimpíadas. Na ocasião, Sarah terminou em quarto lugar.

    Hoje, Sarah voltou a subir ao lugar mais alto do pódio depois de uma prova excepcional: passou em segundo, com 26”40, e voltou para 30”13 (56”53). A marca foi quase meio segundo a frente da segunda colocada, Alicia Coutts. “Eu não consigo acreditar. Foi o momento mais importante da minha carreira, não foi meu melhor tempo, mas foi o primeiro sem trajes”, lembrou ela, que chorou muito após a prova.

    Coutts foi segunda com 56”97 e Vollmer terceria com 57”24. A campeã mundial de 2011 disse que estava doente nos últimos dias, o que a deixava desapontada e frustrada. “Mas estou muito orgulhosa do meu bronze”.

    Pouco mais  de uma hora depois, Coutts estava novamente na piscina para a final do 200 medley. Assim como em Londres, terminou novamente em segundo – sua versatilidade e capacidade de se recuperar em tão pouco tempo é admirável. Se a prata foi igual aos Jogos Olímpicos, o ouro e bronze reservaram surpresas.

    A rainha da Copa do Mundo Katinka Hosszu, que fez uma temporada impressionante em piscina curta depois de sair de Londres sem medalhas, fez uma prova muito forte aqui em Barcelona. Sem dar chance às adversárias, ela passou em primeiro em todas as parciais e não foi ameaçada em nenhum momento, provando que é forte em longa também.

    O título veio com o tempo de 2’07”92, seguido de Coutts (2’09”39) e Mireia Belmonte (2’09”45). A espanhola teve o melhor final de prova das oito nadadoras (30”43) e comemorou muito o bronze em casa. “Foi difícil, mas eu lutei até o final. Competir em casa dá muita força, gostei muito”, disse a nadadora.

    Falando em final de prova, e Ye Shiwen? A atual campeã olímpica e mundial da prova também fechou bem (30”50), mas insuficiente para compensar os parciais dos outros estilos, em especial o de peito, quando virou em oitavo. Ye, que parecia imbatível, terminou em quarto lugar, com 2’10”48.

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