Federica: gostei muito dos 400 livre feminino, com vitória da Federica, nadando negativo tanto nas eliminatórias (2’02-2’01) como na final (2.02.30 – 1.59.67). A italiana agora bi-campeã mundial atacou na hora certa e não deu chance para as rivais: virou o 200 em 5º e na parcial dos 250 já estava em 1º. As parciais de 50 denunciam: 29.0/30.7/31.2/31.2/30.4/29.8 (!)/30.0/29.2 para completar os 400 em 4.01.97. A britânica campeã olímpica dos 800 livre Rebeca Adlington, na 1, levou a prata com 4.04.01, cinco centésimos a frente de Camille Muffat. Emocionante a comemoração de Federica, que chegou fazendo um coração em homenagem ao técnico Alberto Castagnetti, que morreu em 2009 depois de complicações no coração. 2010 foi um ano complicado para a italiana, que teve problemas com o técnico Stefano Morini e passou por crises de pânico durante algumas provas, chegando a deixar a piscina no meio da disputa. Esse ano Pellegrini treinou a maior parte da temporada com o antigo técnico de Laure Manaudou, Philippe Lucas, mas já anunciou que deve voltar a Verona, e ainda não se sabe quem irá treiná-la.

Pódio asiático: prova apertada até a parcial dos 300, quando Park, nadando pela raia 1, forçou o ritmo e já colocou mais de meio segundo nos adversários, fechando forte com 54″25 e levando o ouro (3’42″04). Esperava um pouco mais do chinês sensação Sun Yang, que não conseguiu repetir o 3’41″48, melhor tempo da temporada, e ficou mais de um segundo atrás de Park. Paul Biderman, campeão em 2009 e recordista mundial, mais uma vez cresceu no final e saiu da sétima posição durante toda a prova para ficar com o bronze, com 3’44″14. O tunisiano Oussama Mellouli, por outro lado, esteve entre os três primeiros a prova inteira mas cansou no final e saiu da segunda posição faltando 100 metros para o fim para a sétima colocação.
Holandesas: as americanas dominaram a prova inteira mas Femke Heemskerk desequilibrou fechando para as holandesas. Pelo vídeo pode ter parecido que Vollmer, fechando para os EUA, nadou mal, mas ela fez sua parte com os 53″27. Incrível foi o 52″46 de Heemskerk , agora uma das principais concorrentes ao ouro individual, garantindo o bicampeonato para a Holanda. Destaque também para o 52″99 da americana Melissa Franklin de apenas 16 anos e os 53″12 de Yi Tang, fechando pela China, que ficou em quarto.

Surpresa australiana: mais do que a Austrália em si, James Magnusson abrindo surpreendeu a todos com seu 47″49, o 8º melhor tempo da história mas o primeiro a nadar abaixo dos 47’84 do Pieter van den Hoogenband sem os trajes. Magnusson vem sem dúvida como favorito para os 100 livre, mais de meio segundo à frente do segundo melhor tempo do ano (48″08 de Phelps, abrindo o revezamento pelos EUA, e que não irá nadar a prova individual). Quem esperava que o quarteto francês ou norte-americano fosse buscar com Stravius- Meynard-Gilot e Webber Gale-Lezak-Adrian assistiu a Austrália consistente em todas as parciais, com Targett, Abood e Sullivan abaixo de 48. Desde as Olimpíadas de 2000, em Sidney, quando Thorpe garantiu o ouro para os anfitriões passando Garry Hall no final, o revezamento australiano vinha apagado (foi 8º em Roma e 3º em Pequim, coadjuvante da emocionante disputa EUA-França).
1 Comentário
André Mascara
Só deu zebra no 1DIA!!.. Felipe França eliminado, Australiano favorito nos 100 Livre e o ‘grande phelps’ devolvendo o revezamento em SEGUNDOO!!
só restou torcer pro CIELO no borboleta!!
25 jul 2011 12:07 am
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