Austrália e Grã Bretanha são os grandes nomes do tritahlon mundial, introduzido no programa olímpico em 2000. No entanto, mesmo com o domínio nos campeonatos mundiais (a Grã Bretanha tem nove ouros no masculino em 23 campeonatos disputados desde 1989, e a Austrália 14 no feminino), nas Olimpíadas o equilíbrio é grande. Nenhum país até hoje tem mais de um ouro nos Jogos. O equilíbrio vale também pensando nos atletas individualmente, com as três edições mostrando resultados aparentemente surpreendentes – nunca um campeão mundial no ano anterior venceu as Olimpíadas.
No masculino, os grandes nomes hoje são o espanhol Javier Gomez, campeão mundial em 2008 e 2010 e que desde
2007 subiu ao pódio em todos os mundiais que disputou, o britânico Alistair Brownlee, campeão mundial em 2009 e 2011, e seu irmão, Jonathan, vice na disputa no ano passado. Competindo em casa, os dois poderiam fazer uma dobradinha, repetindo o que foi alcançado pela Nova Zelândia em 2004.
No feminino, Emma Muffat foi campeã mundial duas vezes neste ciclo (2009 e 2010) e tem um bronze olímpico em Pequim-2008. A atual líder do ranking mundial, Andrea Hewitt, vice campeã mundial em 2011, também é grande favorita ao ouro. Correndo em casa e atual campeã mundial, a terceira no ranking Helen Jenkins competirá para fazer a história, podendo se tornar a primeira britânica e vencer a modalidade nas Olimpíadas.
Quando: 4 (feminino) e 7 (masculino) de agosto
Onde: Hyde Park
Provas: Feminino e masculino
Em Pequim: Austrália foi único país a ganhar duas medalhas, um ouro e um bronze, e Alemanha levou o outro ouro em disputa
Brasil na modalidade: O Brasil será representado por Pâmella Oliveira no feminino eDiogo Sclebin e Reinaldo Colucci no masculino
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