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  • Natação e maratonas aquáticas: de onde partimos rumo a 2016?

    11/09/2012 por Beatriz Nantes em Natação, Notícias, Reportagem / Sem comentários

    A natação parte para o ciclo olímpico com duas medalhas conquistadas em Londres e cinco finais alcançadas. Os donos das medalhas e de quatro finais são Thiago Pereira e César Cielo, que devem continuar sendo os principais nomes do Brasil e tem condições de continuar entre os melhores do mundo no ciclo olímpico. Junto a eles, Bruno Fratus é o principal nome, depois de ficar em quarto no 50 livre e bater na trave do pódio em sua primeira Olimpíada.

    Thiago e Cielo são os principais nomes

    Nas demais provas, temos bons nomes, que tem condições de estar entre os oito melhores do mundo, mas que ainda precisam crescer para subir ao pódio em provas olímpica em grandes competições: Felipe França, Leo de Deus, Henrique Rodrigues, Kaio Marcio, Tales Cerdeira. De todos esses, apenas Tales melhorou seu tempo nas Olimpíadas, e todos tinham condições de chegar às finais mas pararam no meio do caminho, ou nas semifinais como França e Henrique, ou mesmo nas eliminatórias, como Kaio e Leo em suas principais provas.

    A prova de 50 livre continua a mais forte, mesmo considerando os atletas que vem do juvenil. Devemos continuar vendo uma boa disputa pelas vagas no estilo peito, o fundo mostra melhora com Lucas Kanieski e Luis Rogério Arapiraca (há boas chances dos dois fazerem o índice para o Mundial de curta, em uma prova que o Brasil não tem representantes em competições internacionais desde as Olimpíadas de Sidney). Há também uma boa geração subindo, com muitas quebras de recorde em brasileiros infanto-juvenis.

    Entre as mulheres, alguns nomes dominam o cenário brasileiro há cerca de dez anos, como Joanna Maranhão e Fabíola Molina, que continuam absolutas em suas provas no Brasil. Há novos nomes despontando que estão em franca evolução, principalmente nas provas de velocidade e meio fundo no estilo livre, como Larissa Oliveira, Alessandra Marchioro, Manuela Lyrio, Jéssica Cavalheiro além da já olímpica Graciele Hermann. Daynara de Paula é um ótimo nome, e talvez tenha pesado a mudança de clube em ano olímpico, mas ela tem condições de fazer os índices uma vez mais e representar o Brasil nas grandes competições. Fica a expectativa também pela volta de Gabriella Silva, que sofre há anos com lesões e cirurgias.

    Nas maratonas aquáticas, os principais nomes no feminino continuam sendo Poliana Okimoto e Ana Marcela Cunha. Poliana teve um bom ciclo, sempre entre as melhores do mundo, e nas Olimpíadas não conseguiu terminar a prova, devido a um quadro de hipotermia aproximadamente nos 6km (a prova tem 10km). Ana Marcela bateu na trave da vaga olímpica, quatro anos depois de ser quinta em Pequim. Jovem de apenas 19 anos, ela também se destaca na Copa do Mundo, foi campeã mundial da prova de 25km (não olímpica) ano passado, e tem tudo para se destacar.

    Poliana e Ana Marcela devem continuar brilhando nas maratonas

    No masculino, Allan do Carmo, Lucas Kanieski e Samuel de Bona são os principais nomes hoje. Os dois primeiros participaram do último pré olímpico mas ficaram longe da vaga. Em geral, a situação se assemelha ao fundo brasileiro: temos bons nomes, mas falta alguém que dê um passo a frente, alce maiores resultados e consiga boas colocações a nível mundial. Nas categorias de base, recentemente aconteceu o Mundial Júnior da modalidade, e o melhor resultado brasileiro foi de Diogo Vilharinho, que terminou em 5o na prova de 7,5km, ficando a cinco segundos do pódio. Nadador do Minas, ele é uma boa promessa nas águas abertas.

     

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