
Enquanto no mundial do ano passado as quenianas ficaram com as três primeiras colocações tanto na maratona como nos 10.000m, dessa vez as duas provas foram vencidas por atletas da Etiópia, Dibaba no 10.000m e Gelana na maratona. Dibaba se torna a primeira mulher a vencer a prova em duas Olimpíadas consecutivas
Três boxeadores brasileiros estão a apenas uma vitória de conquistar medalha. Os irmãos Yamaguchi e Esquiva Falcão, e Robenilson de Jesus disputam as quartas de final do torneio a partir deste domingo. Mas as lutas não serão fáceis. Dois brasileiros enfrentam os campeões mundiais de suas categorias que são favoritos ao ouro e terão que se superar para chegar à semifinal. Esquiva Falcãoé o único que entra como favorito em sua luta
Se na natação faltou o ouro para a Gra Bretanha, no primeiro dia de atletismo os anfitriões tiveram um dia de ouro. Começou com Jessica Ennis, que confirmou o favoritismo no heptatlo e venceu a disputa contra a russa Tatyana Chernova, continuou com o ouro no salto em distância para Greg Rutherford, e foi corado pela vitória de Mo Farah no 10.000, se tornando o primeiro não africano a vencer a prova desde as Olimpíadas de 1984
Favorito absoluto ao ouro do 1500 livre e competindo contra seu próprio recorde mundial, Sun Yang tomou um susto na largada. O atleta escapou na saída e por alguns momentos o quadro da prova mudou completamente, o que aconteceria caso ele fosse desclassificado. Como ouviu um barulho na largada que o atrapalhou, o árbitro permitiu que o nadador voltasse, e o que se viu na piscina foi a melhor prova de fundo da história
Ranomi Kromowidjojo chegou a Londres tentando confirmar seu favoritismo nas provas de velocidade. Conseguiu: venceu o 100 livre, mesmo sem repetir sua melhor marca do ano, e agora levou o 50 livre com a melhor marca de todos os tempos sem trajes. Aleksiandra Herasimenia levou a prata e sai de Londres com duas medalhas, e Marleen Veldhuis ficou com o bronze aos 33 anos, sua primeira medalha olímpica individual
A norte-americana de apenas 15 anos fez uma prova fortíssima, liderou desde o início, impondo um ritmo alucinante, e venceu com 8’14”63, uma boa vantagem de quatro segundos para a segunda colocada. O esperado era que a favorita Adlington nadasse próximo dessa marca, o que brindaria as arquibancadas com uma disputa acirrada entre as duas. Mas Adlington nadou mal, piorou frente a tempos que já tinha feito esse ano, e fez apenas 8’20”32, ficando com o bronze
Acredito que, mais do que número de finais, a pior estatística é a de atletas que não conseguiram fazer o seu melhor nas Olimpíadas. Nervosismo, periodização errada do treinamento, doença: há muitas causas, algumas mais e outras menos justificadas, mas fato é que alguma coisa está errada quando 75% dos atletas pioram suas marcas na principal competição. O que pode explicar isso?
Emanuel e Alison venceram as oitavas de final na manhã deste sábado, avançando para a próxima fase, onde enfrentarão poloneses sétimos colocados no ranking mundial. Os brasileiros entram como favoritos, condição reforçada na competição após a saída precoce de Rogers e Dalhausser, campeões olímpicos em 2008, que caíram nas oitavas-de-final diante de uma dupla italiana, por 2×0.
Na luta entre os dois campeões mundiais deste ciclo olímpico, o cubano levou a melhor. Os dois já se conhecem, e se enfrentaram nos Jogos Pan-Americanos do ano passado, quando Everton perdeu para o rival na semi-final. Sotolongo venceu mais uma vez, agora por 18 a 15; Brasil segue com três representantes no boxe masculino
A chegada foi tão apertada que foi necessário recorrer à fotografia para conseguir definir a campeã, tão coladas estavam Nicola Spirig, da Suiça, e Lisa Norden, da Suécia. Única brasileira na prova, Pâmella Oliveira estava no pelotão de liderança depois de sair em quarto da natação quando tomou um tombo na bicicleta e perdeu muitas posições; ela terminou a prova em 30º