
Para o Brasil, as únicas provas em que participa e há disputas de medalha são as do judô. E temos chance, principalmente com Rafaela Silva. Vice campeã mundial, ela está em uma chave em que enfrenta na primeira e hipotética segunda lutas apenas adversárias que já conhece e já venceu. O destaque fica também para o confronto do vôlei feminino contra os EUA, em uma partida que pode ser a final
Parte do programa olímpico desde 1992 em Barcelona, o badminton é dominado pelos países asiáticos. A China é o mais forte, com 11 de 24 ouros e 30 das 76 medalhas distribuídas até hoje. Coreia do Sul e Indonésia vem atrás, e a Malásia, onde o esporte é um dos mais tradicionais do país, também é forte e vai a Londres com esperança de conseguir seu primeiro ouro. O Brasil não terá representantes na modalidade
O segundo dia de Olimpíadas foi bom para o Brasil nos esportes coletivos, vela e partidas de vôlei de praia, e fraco nos demais individuais. Basquete, futebol e vôlei masculino venceram, mas o judô foi eliminado precocemente e a natação não teve ninguém na final. Boxe e ginástica artística feminina também ficaram aquém do esperado e não avançaram
O segundo dia de finais da natação teve quatro campeões inéditos nas quatro provas disputadas. No caso de Muffat e van der Burgh, foi a primeira medalha olímpica de suas vidas. Cameron dedicou seu título ao amigo e adversário Dale Oen, morto no início deste ano – as famílias dos dois atletas assistiram a final juntas
Quatro anos depois, a revanche. Dessa vez, o algoz era francês. O nome dele é Yannick Agnel e aos 20 anos o estretante em Olimpíadas foi a principal chave para a França devolver a derrota para os EUA nos últimos metros, também para seu atleta mais badalado. Agnel fechou 46”74 e superou Ryan Lochte nos últimos 25 metros, conseguindo a primeira vitória da França na história do revezamento 4×100 livre em Olimpíadas
O japonês ficou apenas em quinto lugar na final do 100 peito, e não conseguiu se tornar o primeiro tricampeão olímpico da natação masculina. O protagonismo ficou com o sulafricano Cameron van der Burgh, que fez uma prova irretocável, liderou desde o início, virou em primeiro com 27”07 e venceu com 58”46, novo recorde mundial
Dana Vollmer confirmou o favoritismo e, um ano depois de vencer o mundial, levou seu primeiro ouro olímpico individual. Na primeira participação olímpica, com 16 anos em 2004, levou o ouro no revezamento 4×200 livre. Em 2008, foi mal nos Trials americanos e ficou fora das Olimpíadas. Dessa vez, venceu com recorde mundial mesmo errando a chegada
Hoje teremos a final de uma das provas mais esperadas da natação, o 4×100 livre masculino. Há quatro anos, em Pequim, foi dela que saiu uma das imagens mais fortes dos Jogos, com a vitória dos EUA nos últimos metros. Nas duas edições anteriores, as provas também foram inesquecíveis, com vitória inédita dos sulafricanos em Atenas e Austrália quebrando invencibilidade de sete edições dos EUA
Maria Elisa e Talita vencem holandesas na partida de estreia por 2×0. Com o resultado, todas as duplas brasileiras estão 100% na competição até aqui;Bellucci perde para Tsonga de virada na primeira rodada do torneio de tênis de simples; Robert Scheidt e Bruno Prada encerram primeiro dia de regatas regatas em primeiros. Emanuel e Alison sofrem mas vencem austríacos de virada na estreia
Das oito classificadas para a final, vejo quatro com boas chances de levar o ouro: a francesa líder do ranking no ano, Camille Muffat, a americana treinada por Bob Bowman Allison Schmitt, a italiana bicampeã e recordista mundial Federica Pellegrini e a britânica campeã olímpica Rebecca Adlington, esperança para a primeira medalha de ouro dos anfitriões