Quatro anos depois, a revanche. Dessa vez, o algoz era francês. O nome dele é Yannick Agnel e aos 20 anos o estretante em Olimpíadas foi a principal chave para a França devolver a derrota para os EUA nos últimos metros, também para seu atleta mais badalado. Agnel fechou 46”74 e superou Ryan Lochte nos últimos 25 metros, conseguindo a primeira vitória da França na história do revezamento 4×100 livre em Olimpíadas.

A prova foi muito diferente do que indicavam as previsões. Praticamente todas as publicações e apostas apontavam a Austrália como campeã. Mas a estrela James Magnussen não foi bem e sequer conseguir entregar em primeiro, abrindo para 48”03, muito aquém de seu 47”10 na seletiva australiana. A derrota foi um duro golpe para um Magnussen confiante, abrindo a disputa do 100 livre e dando mais confiança aos adversários. James Roberts, que também nadou para 47″ na seletiva, fechou mal para 48”0, e selou a quarta colocação australiana, com a Rússia em terceiro por 22 centésimos.

Na disputa pela primeira posição, os EUA lideraram até os 350 metros. Adrian abriu para 47”89, seguido de Phelps para 47”20 e Cullen Jones para 47”6. Ryan Lochte, que não nadou a final da prova de 100 livre na seletiva americana, se mostrou uma aposta errada da delegação americana, fechando apenas para 47”7. Já os franceses abriram em terceiro com Amaury Levaux para 48”13, Fabien Gilot entregou em segundo com parcial de 47”7 e Clement Lefert diminiu a distância para o primeiro colocado com 47”3 e Yannick Agnel fechou de forma magistral.

Agora, a disputa do 100 livre ganha novos contornos. Agnel já tinha o terceiro melhor tempo do ano, mas quanto consegue fazer na prova? Magnussen vai se recuperar da decepção com o revezamento? Será que está em plena forma depois dessa marca relativamente fraca para ele, abrindo o revezamento? Bom até para Cielo, que ganha mais confiança na vitória.