
Em meio a avalanche de melhoras da era dos trajes, só um recorde permaneceu. O 400 livre de Thorpe caiu por pouco em Roma, o histórico 800 de Janet Evans também, o 50 livre de Popov. Mas aquele 1500 de Grant Hackett em Fukuoka, os incríveis 14’34″56, este sobreviveu, o único, coroando um dos maiores fundistas da história. Foram exatamente 10 anos e 2 dias até que Yang Sun batesse em seu país o recorde mais velho da natação, nadando para 14’34″14, em uma prova linda.
Alshamar vibra muito o título que faltava, Lochte sobra no 400 medley, Beisel ganha o primeiro ouro e Phelps e Adrian fazem a diferença para a vitória americana no 4×100 medley
Cielo leva o bi em sua principal prova e Fratus por pouco fica fora do pódio, Friis e Adlington protagonizam briga acirrada no 800 livre, Franklin ganha o primeiro ouro com 16 anos e Phelps leva o primeiro ouro “fácil” no 100 borbo nos últimos anos
Magnussen ignora pressão e é o novo homem a ser batido no 100 livre, Zueva consegue seu primeiro ouro, Jiao sai da sombra de Liu Zige e Franklin assombra o mundo abrindo o 4×200 americano
Markus Rogan, austríaco que acabou em 5o, definiu bem no twitter o que é nadar 200 medley atualmente “Competing with @MichaelPhelps and @ryanlochte is a bit like being a random third nation during the cold war. You’re there, but that’s it”. Prova mais forte da natação na atualidade, com Lochte fazendo o impensável e batendo o recorde mundial feito com trajes e Phelps a 16 centésimos do antigo tempo – não há nenhuma outra prova hoje com dois nadadores ao menos tão próximos dos recordes feitos com traje.
Phelps e Federica desbancam novos nomes e confirmam favoritismo, Yang bate melhor 800 livre sem trajes e cria expectativa para o 1500, e França leva o ouro no 50 peito
Lochte leva a melhor no primeiro confronto com Phelps, China leva mais uma no feminino, franceses dividem o primeiro lugar no 100 costas e Soni confirma supremacia no peito.
Hoje me emocionei com sua postura na comemoração, entrevistas e no pódio, que complementaram uma prova irretocável, com o melhor tempo da prova na história antes dos trajes e chegando perto do recorde mundial feito com a roupa.
Dana Vollmer conquista seu primeiro ouro mundial no 100 borboleta, Cielo chora no pódio, chinesa surpreende no 200 medley e Dale Oen homenageia Noruega com uma prova linda.
Federica se consagra no 400 livre, pódio asiático no masculino. No 4×100 livre, australianos voltam ao topo e holandesas ganham na última parcial.