
No primeiro dia de finais do GP com maior número de estrelas americanas do ano, destaque para Dana Vollmer, que venceu o 100 livre e o 100 borboleta, e Phelps, que também levou as duas provas. A melhor performance do dia foi o 200 peito feminino de Micah Lawrence com 2’24”85, segundo melhor tempo do mundo, atrás apenas de Rebecca Soni. Entre os brasileiros, Daynara de Paula foi sétima no 100 borbo e João de Lucca sexto no 100 livre
No primeiro dia de finais em Purdue, nos EUA, Fernando Ernesto venceu o 100 livre, Glauber Silva o 100 borboleta e Marco Ferrari o 400 livre. Corinthians e FIAT/Minas viajaram para a competição com suas equipes principais como preparação para o Maria Lenk, que acontece no final de abril. Entre as mulheres, para para Dandara Antônio no 100 borboleta e Michelle Schimmit no 200 peito, e bronze para Manuella Lyrio no 100 livre
No último dia de seletiva, as irmãs Cate e Bronte Campbell protagonizaram uma das melhores histórias dos Trials e se classificaram para Londres na prova de 50 livre; no 1500 livre, quebrando a tradição do país na prova, nenhum nadador alcançou o índice A da FINA. Seleção australiana, conhecida como Dolphins, terá 44 nadadores em Londres, metade estreando em Jogos Olímpicos
As quatro finais tiveram atletas subindo para o topo do ranking mundial do ano, em um dos dias de mais qualidade nos tempos dos atletas até agora. A sensação dos Trials, James Magnussen, provou que também é forte no 50 livre e nadou para 21”74, melhor tempo do ano Eamon Sullivan levou a segunda vaga. Kylie Palmer, já classificada no 200 e 400 livre, levou o 800 com o segundo melhor tempo do ano. Chris Wright no 100 borboleta (51”67) e Belinda Hockin no 200 costas (2’06”68) tem agora a melhor marca do ano no mundo
Depois da incrível prova de 100 livre no masculino, a piscina de Adelaide viu a edição feminina da prova com seis atletas fazendo o índice A da FINA para a prova. Quem levou a melhor foi Melanie Schlanger e Cate Campbell; além das duas, a protagonista da prova foi Libby Tricket, quinta colocada e a única da leva de aposentados voltando as piscinas que conseguiu vaga até agora, apenas no revezamento. Nas demais provas do dia, os jovens levaram a melhor, com Leisel Jones ficando sem vaga para o 200 peito
A prova do dia foi também a mais forte de toda seletiva e do ano até aqui, com os dois James, Magnussen e Roberts, marcando o melhor tempo do mundo sem trajes e se classificando para representar a Austrália em Londres. Matt Target e Eamon Sullivan completam o quarteto que busca o ouro no revezamento. As outras duas finais do dia não tiveram marcas tão expressivas. No 200 borboleta feminino, Jessica Schipper garantiu vaga ao nadar para 2’06”93, no 200 peito, Brenton Rickard levou a melhor com 2’11”02
O fim do sonho de Thorpe, o fortíssimo 200 livre feminino, com oito atletas nadando abaixo do índice A, e as classificações de Stephanie Rice e Nick D’Arcy foram os destaques do quarto dia de Trials. Na semifinal do 100 livre, Magnussen nadou para 47”93, o único sub-48” no mundo este ano – e na final amanhã o tempo deve baixar ainda mais. Rice bateu a vice campeã mundial ano passado Alicia Coutts e as duas garantiram vaga nadando para 2’09.
Mais do que as 51 medalhas, o destaque da natação brasileira veio pelos nossos melhores nadadores subindo de posição no ranking mundial e belas atuações em provas femininas que há tempos careciam de marcas mais fortes. No úlitmo dia, destaque para Cielo nadando para 48”70 no 100 livre, com um segundo parcial forte, melhorando um de sus pontos fracos, e Ana Carla nadando para 1’10”93 no 100 peito, um dos melhores tempos de brasileiras na prova sem trajes
Leisel Jones foi o grande nome do dia, se tornando a primeira nadadora australiana da história a se classificar para quatro Olimpíadas – e ela só tem 26 anos.Thomas Fraser-Holmes, treinado pelo antigo técnico do ídolo Grant Hackett, provou que está em ótima fase e se classificou para sua segunda prova, agora o 200 livre. No 100 costas, Seebohm e Hockin classificaram nadando abaixo de 1’00, e no masculino Hayden Stoeckel, bronze em Pequim, classificou em busca de mais um pódio olímpico
Cielo foi o grande destaque do dia ao marcar o melhor tempo do mundo no ano no 50 livre, com 21”85. Bela prova também para Thiago Pereira no 200 medley, conseguindo fechar forte o crawl para fazer a terceira melhor marca do ano. Entre as mulheres, um 200 livre como há tempos não se via, com Manuella Lyrio vencendo com 2’00”58 e Larissa Oliveira para 2’01”03