
Que o Doda, o Bernardo e Rodrigo já são dados como nomes certos na convocação da CBH para formar a equipe olímpica brasileira, ninguém tem dúvidas. O problema é saber quem completa a equipe. Temos Camila Mazza, Karina Johanpetter, Zé Roberto, Yuri Mansur, Cacá Ribas, Francisco Musa, Pedro Veniss, Chiquinho Azevedo e o Paulo Santana, disputando a última vaga e a posição de reserva
Até hoje, nunca houve um nadador, no masculino, a vencer a mesma prova em três Olimpíadas. No feminino, duas atletas já conseguiram o feito, a australiana Dawn Fraser, no 100 livre e a húngara Krisztina Egerszegi, no 200 costas. Em Londres, dois homens podem conseguir a façanha: Kitajima, no 100 e 200 peito, e Michael Phelps, no 100 e 200 borboleta, 200 e 400 medley
Emanuel e Alison lideram o ranking olímpico e são atuais campeões mundiais, chegando a Londres como um dos favoritos ao título, juntamente com os americanos Rogers e Dalhausser, campeões olímpicos em Pequim e bronze no último mundial, colados na dupla brasileira na segunda posição do ranking. Segunda dupla brasileira ainda não está definida, mas deve ser Ricardo e Pedro Cunha
O Brasil será representado por dois atletas na canoagem velocidade nas Olimpíadas de Londres, Erlon Souza e Ronilson Oliveira, que competem em dupla na prova de C2-1000 metros e querem chegar a final, algo que não acontece desde Atlanta-1996. Há uma chance de Niválter Santos, que é primeiro reserva das Américas e do Mundial, conseguir uma vaga a partir de alguma realocação
No masculino, o nome mais forte é Wilson Kipsang, que venceu a Maratona de Londres semana passada e tem a segunda melhor marca da história. O recordista mundial, seu compatriota Patrick Makau, ficou de fora da lista. Completam a lista Abel Kirui, bicampeão mundial, e Moses Mosop, a maior surpresa dos selecionados. Entre as mulheres, teremos a também campeã da maratona de Londres Mary Keitany, juntamente com a campeã mundial Edna Kiplagat e a vice Priscah Jeptoo
As duas duplas brasileiras, Juliana e Larissa e Maria Elisa e Talita, têm grande chances de manter o histórico impressionante do Brasil em Olimpíadas, com cinco medalhas nas quatro edições disputadas. As principais adversárias são as bicampeãs olímpicas Walsh e May e as chinesas Chen e Zhang, bronze em Pequim
China é o país a ser batido na competição – nas últimas Olimpíadas, levou o ouro por equipes no masculino e feminino e ficou com todos os lugares no pódio individual tanto entre os homens como entre as mulheres, domínio que se estendeu nos dois Mundiais disputados desde então. A hegemonia é tão grande que a disputa por uma vaga no time olímpico chinês é mais acirrada do que os próprios Jogos Olímpicos
Jade não tem o emocional fraco. Se você ainda pensa isso, você está enganado. Notícias sobre o emocional de Jade me fazem pensar: “Poxa, essa história até hoje?” Pra mim, notícias que ainda mencionem isso são de pessoas e jornalistas desinformados sobre a ginástica, ou que queiram dar “ibope” para seus textos, atraindo, dessa forma, a atenção de pessoas leigas no esporte. Pensando em números, se Jade acertar os saltos que ela já tem, com dificuldade menor e a execução que possui, pode medalhar em Londres