
De acordo com o conceituado site norte-americano SwimSwam, César Cielo está fora do Mundial de piscina curta, que será realizado na Turquia em dezembro, para recuperar o joelho. O site cita o agente norte-americano do nadador brasileiro, David Arluck, que afirmou a decisão de Cielo de intensificar o tratamento no joelho, e que ele passaria por cirurgia
O papel do governo federal é realmente incentivar dessa forma o alto rendimento? A presidenta Dilma Rousseff falou em “salto para se tornar uma potência olímpica”, mas esses investimentos será feito de forma sistemática, ou temos apenas um plano emergencial visando os Jogos de 2016? O papel do governo não é incentivar de forma maciça a base, oferecendo esporte a todos no país?
A meta é colocar o Brasil entre os dez primeiros no quadro de medalhas nas Olimpíadas e entre os cinco primeiros nas Paraolimpíadas. O plano se divide em duas frentes. A primeira, de apoio ao atleta, com Bolsa Pódio, Bolsa Técnico e Bolsa multidisciplinar; a segunda prevê a construção de 22 centros de treinamento no país
Para 2016, é importante que isso seja mantido: o Brasil tenha 14 representantes, e muitos deles em alto nível e com chances de medalha. É muito difícil que dê tudo certo para todos da equipe em uma competição, mas se for com um grupo forte novamente, o Brasil tira a dependência das “estrelas”. Também devemos ver uma boa briga interna pelas únicas vagas disponíveis para cada categoria, como já aconteceu em algumas para 2012.
O polo aquático não esteve em Londres, mas tem uma boa geração chegando, com bronze no PAN Junior no feminino e título no masculino. Os saltos ornamentais tiveram como melhor resultado a semifinal de César Castro, e passam por renovação depois de uma década com os mesmos e heróicos nomes. No nado sincronizado, Lara e Nayara bateram na trave da final olímpica
A Confederação toca, desde 2009, o projeto de treinamento PentaJovem, por onde já passaram 250 atletas. Este ano são 70, sendo 40 na unidade do Rio de Janeiro e 30 em Recife. Foi do PentaJovem que saiu William Muinhos, que teve o melhor resultado do Brasil no Mundial Júnior de Pentatlo Moderno, realizado na Polônia na última semana. William foi 17º nas Olimpíadas da Juventude de 2010, e aos 18 anos é o quarto brasileiro melhor rankeado
O Complexo Aquático Júlio Delamare, no Rio de Janeiro, será palco de uma competição inédita na natação. Com quatro países participantes, cada um representado por quatro atletas especialistas em velocidade, o Desafio Embratel Raia Rápida trará ao Brasil atletas como os medalhistas olímpicos Florent Manaudou e James Magnussen
A natação parte para o ciclo olímpico com duas medalhas conquistadas em Londres e cinco finais alcançadas. Os donos das medalhas e de quatro finais são Thiago Pereira e César Cielo, que devem continuar sendo os principais nomes do Brasil e tem condições de continuar entre os melhores do mundo no ciclo olímpico. Junto a eles, Bruno Fratus é o principal nome
As três modalidades de ginástica – artística, rítmica e trampolim – já iniciaram a preparação para o novo ciclo olímpico. Na ginástica rítmica e de trampolim, não tivemos representantes em Londres, enquanto na artística o Brasil conquistou uma inédita medalha com Arthur Zanetti, ouro nas argolas, e fez mais uma final, com Sergio Sasaki (no feminino, as brasileiras não foram bem e não tivemos nenhuma representante nas finais).
No melhor resultado da história, delegação paralímpica brasileira terminou os Jogos de Londres com 43 medalhas no total, 21 de ouro, 14 de prata e oito de bronze, terminando na sétima posição no quadro de medalhas, atingindo a meta do COB. Para os Jogos do Rio-2016, a meta é subir mais duas posições – o Brasil foi nono em Pequim-2008 – e terminar na quinta posição