
Turquia, emabalada pela torcida, vence as atuais bicampeãs mundiais russas e está na final do pré olímpico europeu de vôlei. A seleção disputa a final e a única vaga olímpica em disputa em partida no domingo contra a também invicta Polônia, que venceu a Alemanha na semifinal. Para quem perder, assim como para Rússia e Alemanha, resta o pré olímpico mundial, que distribuirá mais três vagas
Maio é um mês de definições para o vôlei feminino olímpico, com a disputa das sete vagas restantes para os Jogos. No pré olímpico da Norceca, Cuba é favorita, mesmo condição do Brasil no sulamericano. Na Europa, a briga promete ser boa: a bicampeã mundial Rússia perdeu da Polônia ontem, mas hoje se recuperou e venceu a Sérvia, enquanto Turquia segue na liderança do outro grupo, embalada pela torcida local
Nesses cinco anos que Ricardinho ficou fora da seleção, o Brasil não perdeu a hegemonia no cenário do vôlei. Marcelinho, Bruninho e Marlon seguraram a bronca, revezando-se dentro da quadra nas competições e mantendo o nome do Brasil entre os mais respeitados do vôlei. Mas quem viu a seleção jogar sob a regência de Ricardinho ficou muito feliz com a volta do jogador, considerado por muitos o melhor levantador que o Brasil já teve
Os jogadores sentiram a energia vinda dasarquibancadas e não decepcionaram, protagonizando um show digno de final de um dos campeonatos de voleibol mais disputados do mundo (sem exageros). O ponteiro cubano Camejo, do lado do Vôlei Futuro, e o oposto Wallace, do Sada Cruzeiro, pareciam que tinham molas nos pés. Já o caricato Lorena, oposto da equipe de Araçatuba, não economizava na força das pancadas e nem mesmo nas comemorações
No último sábado, as laranjinhas calaram o ginásio do Maracanãzinho, que estava repleto por uma onda azul formada por mais de 11 mil torcedores e mostraram o motivo de serem as favoritas na final. O Sollys era o único time que estava sobrando nos playoffs da Superliga, enquanto a Unilever atravessava altos e baixos. Acabadas as emoções da disputa feminina, agora as atenções se voltam para os meninos. Sada Cruzeiro e Vôlei Futuro travam nova batalha, desta vez valendo o inédito título nacional para ambas as equipes
Passados os jogos eliminatórios, o que sobra é a tradição das duas equipes e a importância que o confronto entre elas tem para o mundo do vôlei. As duas equipes são repletas de jogadoras da seleção brasileira e também dos Estados Unidos e certamente vão protagonizar briga de gente grande no próximo sábado (14), no Maracanãzinho
Com apenas dez meses de vida, o time do RJX se formou cheio de estrelas da seleção brasileira (como Dante, Marlon e Lucão) e cotado a ser campeão. Mas a equipe começou a Superliga cambaleando, fez uma fase de classificação cheia de altos e baixos e avançou aos playoffs somente na sétima e penúltima colocação. Nas quartas de final, o favoritismo era todo do Sesi-SP, mas o clichê de que a fase final é outro campeonato também vale para esta competição, que de óbvia não tem nada
Duas semi finais olímpicas, disputa de bronze, finais de PAN com disputa dentro e fora de quadra marcam a história do confronta entre as duas potências das Américas no vôlei feminino nos últimos 15 anos. A geração de Leila, Virna e Fofão fez muito pelo vôlei, chegou a vencer Cuba em Winnipeg, mas ficou faltando a final olímpica. A seleção atual chegou em Guadalajara no PAN com o ouro olímpico mas a derrota no PAN do Rio engasgada, e em um jogo disputado, devolveu e levou o título