Ele bateu na trave em Atenas-2004, quando tinha apenas 18 anos e foi quinto no 200 medley. Bateu na trave no Mundial de 2007, em Melbourne, quando foi quarto. Em Pequim, foi quarto de novo e viu César Cielo conquistar o ouro e se tornar o nadador mais consagrado do Brasil. Com mais dois quarto lugares no Mundial de Roma-2009 e um sexto em Shangai-2011, aguentou por todo esse tempo as críticas de que era apenas um nadador de Pan-americanos e não tinha o que era necessário para chegar ao pódio.
Hoje, mostrou que tem.
E vencendo ninguém menos do que Michael Phelps, que fez uma prova muito ruim e acabou fora do pódio, apenas em quarto. Desde 2000, quando estreou em Olimpíadas, Phelps jamais havia ficado fora do pódio de uma prova disputada em Jogos. Na ponta, Lochte dominou e levou seu primeiro ouro em Londres, com 4’05. Thiago Pereira, que costumava perder muito rendimento no crawl, dessa ver fez o que parecia impossível: segurar Phelps.
Thiago foi prata com 4’08”86, seguido do japonês Kosuke Hagino, com 4’08”94. Phelps fez apenas 4’09”28, tempo pior do que havia feito na seletiva americana.

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