
Assim como no 400 medley, a pergunta aqui é se alguém consegue parar a chinesa Ye Shiwen – e se ela repetirá o desempenho espetacular de Londres-2012. Sua principal adversária é Alicia Coutts, atual vice campeã olímpica e mundial, mas pesa contra ela o calendário de provas – no mesmo dia, ela tem a final do 100 borboleta para nadar, prova em que é uma das favoritas ao pódio
Fernando Ernesto Santos teve no Maria Lenk de 2013 a melhor competição da sua vida. O atleta do Corinthians saiu do Rio de Janeiro com vaga para o Mundial de Barcelona, conseguindo pela primeira vez um lugar na competição mais importante da natação junto com as Olimpíadas. Nadador de costas, ele passou a nadar também crawl quando foi treinar nos Estados Unidos em 2010
Alguém pode parar Ye Shiwen? Considerando o Mundial de curta do ano passado, sim. A britânica Hannah Miley parou a chinesa que parecia imbatível em provas de medley, vencendo por 20 centésimos. Mas Shiwen ainda é a atleta a ser batida. Ninguém chegou perto de seu 4’28 em longa, e seu final de prova espetacular é difícil de ser segurado.
O 100m borboleta feminino em Barcelona promete. É difícil apontar uma favorita: embora Dana Vollmer seja a atual campeã mundial, olímpica e única mulher no mundo a já ter nadado a prova abaixo de 56”, ela não tem o melhor tempo da temporada e não parece estar no auge da sua forma nesse ano pós olímpico. De toda forma, Vollmer é obviamente muito difícil de ser batida, compete bem e tem total condição de chegar ao bi
Em provas não olímpicas de 50 borboleta e costas, a disputa costuma se polarizar entre velocistas e especialistas no estilo – se juntar as duas características, tanto melhor. No borboleta, isso acontece ainda mais.
A prova de 200 livre feminino reunirá algumas das grandes estrelas da natação feminina mundial, e é difícil apontar uma favorita. A única certeza é que temos uma ausência de peso, depois que a atual campeã olímpica Allison Schmitt não conseguiu classificação para a prova no Trials dos EUA. Sem Allison, vamos às concorrentes ao ouro
Sun Yang é o favorito absoluto na prova, sobretudo sem o sul-coreano Tae Hwan Park, atual campeão mundial, que não está competindo este ano. A motivação para Sun é certamente o recorde mundial que ele por pouco não bateu em Londres-2012 (ficou a seis centésimos). Será que veremos pela primeira vez alguém nadar abaixo de 3’40 no 400 livre na longa? Seria histórico.
Por um lado, Matt Greevers é o homem a ser batido na prova – campeão olímpico e dono da melhor marca da história sem trajes – por outro, Greevers não chega a ser favorito absoluto. Nos Trials dos EUA, o nadador foi batido por David Plummer e ficou a mais de um segundo de sua melhor marca, também sentindo a ressaca do ano pós olímpico.
O domínio norte-americano nesta prova é incrível: são nove ouros em 14 disputas do 200 costas em Mundiais, sendo sete deles consecutivos, de Perth-1998 a Shangai -2011. A hegemonia se repete em Olimpíadas, com os EUA ficando com o ouro desde 1996. Será que Ryan Lochte e Tyler Clary manterão a hegemonia, ou algum japonês estragará a festa?
A prova de 200 peito estará desfalcada de sua principal estrela no Mundial de Barcelona. A atual campeã olímpica e recordista mundial, Rebecca Soni, não estará na piscina para defender seu título conquistado em Shangai – Soni decidiu tirar esse ano para descansar e não está competindo. Sem Soni, a briga pelo ouro fica aberta. E mesmo sem a estrela, acredito que essa deve ser uma das provas mais acirradas e fortes do Mundial, em função da motivação das nadadoras que buscam o título