Esporte em Pauta

Contato

Súmula

  • Reportagens
  • Personagens
  • Memória
  • Coberturas
  • Opinião
  • Brasil encara a Rússia na respescagem da Davis

    11/04/2012 por Guilherme Daolio em Destaque, Opinião, Tênis / Sem comentários

    Nesta quarta-feira em Londres foram definidos os confrontos da repescagem do Grupo Mundial da Copa Davis. O Brasil enfrentará a Rússia, algoz do ano passado, mas dessa vez em casa e, certamente, sobre o saibro. Dos adversários que poderíamos enfrentar, pegamos um dos mais experientes, mas que não vive um bom momento. Podemos, de fato, avançar.

    Não podemos esquecer que no último encontro, em Kazan, jogamos no piso duro coberto e mesmo assim estivemos a dois pontos da vitória e da sonhada elite do tênis. Mesmo com o revés, Thomaz Bellucci mostrou a liderança que se espera do número 1 do país e demonstrou o chamado espírito de Davis que tanto pedimos. Contra a Colômbia vimos o paulista mais uma vez endiabrado. Que embale no circuito e continue assim.

    A Rússia tem hoje três atletas no top 40 do ranking mundial. As esperanças estão depositadas em Mikhail Youzhny

    Youhzny deve comandar os russos contra o Brasil

    (35º), Nikolay Davydenko (38º) e Alex Bogomolov (40º). Youzhny, que derrotou Bellucci no fatídico 3×2 do ano passado, já declarou algumas vezes que não quer mais jogar a competição, mas sempre volta atrás e entra como grande nome. O experiente Davydenko alterna semanas espetaculares com derrotas inacreditáveis. E Bogomolov mostra oscilação normal para seu tempo de circuito. É bom lembrar que eles têm outros nomes fortes que podem entrar e resolver, como Igor Andreev e Igor Kunitsyn.

    E essa é a principal diferença, o elenco. Temos Bellucci e ótimas opções para a dupla, com Bruno Soares, Marcelo Melo e André Sá. Mas nos falta um número 2 que possa beliscar algo. Contra a Rússia foi Ricardo Mello, contra a Colômbia Feijão assumiu o posto. Outro ponto que não pode ser deixado de fora é o histórico russo em Copa Davis. Nossos adversários foram campeões em 2002 e 2006, comandados por Kafelnikov e Safin, respectivamente.

    O confronto será em setembro, logo após o US Open. São José do Rio Preto, depois da ótima organização, pode ser novamente a escolhida. São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Florianópolis também agradam. O que importa é que jogaremos em casa. Bellucci e o capitão João Zwetsch já afirmaram isso hoje.

    Outros confrontos – Na luta para chegar ao Grupo Mundial, alguns confrontos equilibradíssimos e outros mornos. Cazaquistão contra Uzbequistão e Bélgica contra Suécia (sem Soderling) não empolgam. O Japão é favorito contra Israel, da mesma forma que a Itália diante do Chile. A África do Sul deve despachar o Canadá tranquilamente. É bom a Suíça contar com Roger Federer para bater a Holanda fora de casa, já que no último encontro as coisas não foram muito bem. E  destaque fica para Alemanha e Austrália, que se pegam na Europa, sem qualquer previsão de vitória. Mas Davis é sempre Davis. E é isso que torna a competição tão emocionante.

     

    Guilherme Daolio é Jornalista e Radialista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Apaixonado por tênis por influência de seu pai, acompanha o esporte desde pequeno. No momento em que Djokovic, Federer e Nadal polarizam as quadras, Guilherme arrisca suas raquetadas por aqui. Novidades, projeções, análises, informações, apostas e tudo que envolva a bolinha amarela vira assunto.

    O nosso colunista já passou pela Rede Record e pelo Portal IG. Hoje é editor de texto da ESPN Brasil e louco por tênis.

     

    • Tweet
    • Tags:
    • copa davis
    • raquetadas

    Deixe um comentário

    Postando o comentário...

    Receber os comentários deste post via e-mail

    • Twitter