
O Brasil conheceu seu adversário na repescagem do Grupo Mundial da Copa Davis. Com grandes chances de jogar em casa, a equipe nacional não deu sorte e enfrentará os alemães fora de casa na repescagem. Os europeus devem escolher o piso rápido coberto ou até a grama para receber os brasileiros que se sentem melhor no saibro.
Ano após ano, rodada após rodada. A Copa Davis não cansa de entreter e surpreender. As quartas de final do Grupo Mundial reservaram partidas espetaculares, lances curiosos e viradas impensáveis. Entre os quatro semifinalistas, uma surpresa e três países babando pela taça mais democrática do tênis.
Foi por muito pouco. A improvável classificação às quartas de final da Copa Davis após doze anos bateu na ponta das raquetes brasileiras. A parceria nacional fez o jogo da vida e ganhou dos irmãos Bryan no sábado e adiou a decisão para o domingo. Thomaz Bellucci colocou a cabeça e o jogo no lugar para vencer John Isner. Coube então a Thiago Alves tentar a heroica virada diante de Sam Querrey. Quase deu.
O Brasil precisava da vitória no jogo de duplas diante dos Estados Unidos para não ser eliminado precocemente. Mas a missão de Marcelo e Bruno Soares não seria nada fácil. Do outro lado da rede estavam Bob e Mike Bryan, os maiores vencedores entre parcerias de todos os tempos.
O Brasil foi até Jacksonville encarar os Estados Unidos, maiores vencedores da competição por países, com 32 títulos. Mesmo sem contar com Mardy Fish, os norte-americanos entraram com todo o favoritismo por terem escolhido a quadra rápida e coberta. É mais do que sabido a predileção dos brasileiros pelo saibro bem lento.
A República Tcheca se sagrou campeã da Copa Davis neste domingo. A decisão contra a toda poderosa Espanha teve todos os ingredientes que um grande final precisa ter. Com apenas dois jogadores atuando nos três dias, os tchecos faturaram o bicampeonato, sendo que o primeiro título veio ainda na época de Tchecoslováquia, quando Ivan Lendl comandou a equipe.
Os yankees são os maiores vencedores da história da Davis, com incríveis 32 títulos. A superfície dura deve ser a escolha óbvia de nossos adversários, já que os tenistas de simples apostam muito no saque e os ótimos duplistas possuem resultados muito mais relevantes nesse tipo de quadra.
Acabou o drama. O Brasil está de volta ao Grupo Mundial da Copa Davis após nove anos de tentativas frustradas. Os responsáveis pelo terceiro ponto foram Marcelo Melo e Bruno Soares, que fizeram um jogo duro contra os russos Alex Bogomolov e Teymuraz Gabashvili. O adversário na primeira rodada da elite do tênis mundial será sorteado na quarta-feira. Se cair contra Espanha, República Tcheca, Croácia, França ou Áustria, o Brasil jogará em casa. Caso seja sorteado os Estados Unidos ou a Argentina, nossos tenistas terão que viajar. Perante a Sérvia haveria um novo sorteio para definir o mando.
O Brasil precisa de apenas mais um ponto para voltar à tão sonhada elite. Todas as fichas estão depositadas na dupla nacional, formada por Marcelo Melo e Bruno Soares. Os mineiros vivem ótima fase no circuito mundial e não devem ter problemas com a entressafra russa, que não definiu ainda quem serão os escalados para este sábado. Melhor chance será difícil aparecer.
O Brasil enfrentará a Rússia, algoz do ano passado, mas dessa vez em casa e, certamente, sobre o saibro. Dos adversários que poderíamos enfrentar, pegamos um dos mais experientes, mas que não vive um bom momento. Podemos, de fato, avançar. A principal diferença entre as duas é o elenco. Temos Bellucci e ótimas opções para a dupla, mas nos falta um número 2 que possa beliscar algo